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MINISTRO DA SAÚDE FALA EM NOVO MAIS MÉDICOS PARA "BRASIL PROFUNDO"
12/03/2019

Preparando um novo programa que altera o Mais Médicos, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que o próximo formato irá atender as cidades mais necessitadas e distantes dos grandes centros. A pasta pretende encaminhar ainda no primeiro semestre deste ano um projeto ao Congresso com novas regras para contratação temporária de médicos.

O ministro criticou o modelo do programa criado pelo governo do PT e disse que o Mais Médicos começou a servir politicamente para colocar médicos em cidades que não têm indicadores frágeis na saúde pública, como Brasília e municípios próximos a capitais e ao litoral.

P R O G R A M A VA I P R I O R I Z A R N O R T E E N O R D E S T E

Mandetta afirmou que o programa que vai alterar as regras do Mais Médicos vai priorizar a contratação de profissionais para municípios do Norte e do Nordeste. Para definir os locais, o governo vai usar critérios como IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), dificuldade de alocação de profissionais e tempo de permanência.

"A prioridade do governo federal será garantir a presença nos chamados vazios sanitários. Nesses locais é onde vamos ter nosso olhar mais atento", disse o ministro, após dar uma palestra em almoço do Lide na capital paulista, confirmando que Norte e Nordeste serão as regiões mais atendidas.

O governo prometeu para o primeiro semestre deste ano o envio de um projeto ao Congresso alterando o programa.

NOVO ORGANOGRAMA

Mandetta prometeu para a próxima quarta-feira, 13, ou quinta, 14, a publicação de um novo organograma da pasta.

Durante almoço do Lide com empresários do setor, Mandetta citou a criação da Secretaria Nacional de Atenção Primária e da Secretaria Nacional da Tecnologia da Informação.

Ele ainda colocou como meta do governo criar um prontuário eletrônico para todos os brasileiros com dados da saúde pública e da saúde suplementar. Também prometeu lançar bases para a criação de um instituto nacional de genética Mandetta também citou a proposta de criar 400 distritos sanitários entre municípios no país para que os governos locais façam compram conjuntas de materiais. "O Ministério da Saúde se prepara para redesenhar o mapa do nosso país", declarou o ministro.


Fonte: Estadão