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G1: Gestores de santas casas fazem ato no DF para pedir mais recursos
21/08/2014

Dirigente diz que unidades precisam de aporte de R$ 3 bilhões da União. Grupo se reuniu com assessor da Secretaria de Relações Institucionais. Um grupo formado por diretores e administradores de santas casas de diversos estados organizou ato nesta quinta-feira (21) em frente ao Palácio do Planalto para pedir mais recursos para as unidades de saúde. Segundo a entidade que os representa, as santas casas têm dívida de aproximadamente R$ 15 bilhões e precisam, "de forma urgente", R$ 3 bilhões. Segundo o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia (CMB), Edson Rogatti, que se reuniu nesta quinta com o secretário-executivo-adjunto da Secretaria de Relações Institucionais, Odilon Souza, no Palácio do Planalto, o governo se comprometeu a criar uma comissão que irá analisar o pedido levado à Presidência da República. A assessoria da pasta informou que discutirá o assunto. De acordo com Rogatti, as santas casas são responsáveis por mais de 50% dos atendimentos realizados na rede pública de saúde. A jornalistas, o presidente da CMB afirmou que mais de 80% das unidades no país estão em crise financeira. "Se nós somos o maior parceiro do Ministério da Saúde, atendemos mais de 50% dos pacientes do SUS, mais de 70% dos atendimentos da alta complexidade, o governo também de olhar para a gente como sendo importante para eles e dar aquilo que queremos, que é o financiamento. A gente quer mais recursos", disse. Rogatti afirmou ainda que a dívida das santas casas pode chegar a R$ 17 bilhões, caso o governo não libere a verba reivindicada pelos diretores. Na avaliação do presidente da CMB, a União deveria repassar diretamente os recursos às santas casas e não às secretarias estaduais e municipais de Saúde, como ocorre atualmente. "O governo fala que o dinheiro chegou e as santas casas dizem que não chegou. (...) Tem que se investigar onde está esse dinheiro porque o único lugar que não está, é nas santas casas", concluiu.