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Paineis propõe debate sobre a governança corporativa nos hospitais
08/05/2014

O primeiro painel científico do 23º Congresso da Fehosp teve como tema “Posição no hospital e no futebol: Escalando os times”, e contou com a mediação de Luiz de Luca, superintendente corporativo do Hospital Samaritano, e a participação da Irmã Rosane Ghedin, diretora-presidente da Casa de Saúde Santa Marcelina, Humberto Luciano do Rosário Souza, médico perito legal da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Antonio Carlos Nunes de Azevedo, diretor corporativo de Filantropia da Associação Congregação de Santa Catarina e Valdeir Fagundes de Queiroz, médico cirurgião e diretor clínico da Santa Casa de Marília e presidente do  COREME.

 
Antonio Carlos Nunes de Azevedo falou sobre o papel de cada profissional na instituição para o desenvolvimento dela e das pessoas que ali estão. “Temos que gerar perenidade, sucessores na construção de um time, porque em time que está ganhando também se mexe”, opinou. “A decisão precisa estar com cada ator da nossa entidade para que ela caminhe realmente em direção ao objetivo, que é o ser humano”, completou. O médico cirurgião Valdeir reforçou a necessidade de um equilíbrio entre os três poderes da instituição. “Para se fazer filantropia, é preciso resultado positivo, não que a instituição vise o lucro, mas que esse lucro seja revertido para melhorias de qualidade de trabalho, investimentos, porque saúde não tem preço, mas tem custos”, disse.
 
Na parte da tarde, o palestrante Luiz de Luca integrou o painel “A regra do jogo x A governança nos hospitais”, mediado pelo Padre Niversindo Cherubin, superintendente do IBCC – Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. “São quatro princípios da governança, a transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa”, explicou. Segundo ele, entre os benefícios da gestão estão a identificação de riscos, mais transparência em processos de sucessão, minimização de conflitos, interesses alinhados e mais facilidade no processo de tomada de decisões estratégicas e acesso a capital. “A melhor maneira de tomar decisões é compartilhar os riscos. Mas é preciso haver maturidade dos profissionais e da organização para saber que nível de autonomia pode ser delegada, assim como o reporte de resultados”, finalizou.