Fornecimento de remédios para radioterapia pode ser interrompido, dizem médicos.
20/07/2016
Cardiologistas estão preocupados com o risco de interrupção no fornecimento de radiofármacos - remédios utilizados em radioterapias e exames de diagnóstico por imagem. A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), afirma que há risco de interrupção no fornecimento de radiofármacos necessários para a realização de seis mil exames por dia, cerca de 1,5 milhão por ano.
Segundo informações publicadas na imprensa, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), responsável pela produção de 95% de todos os medicamentos desse tipo no Brasil, só tem dinheiro suficiente para operar até o fim de agosto. O Ipen fabrica 38 produtos para medicina nuclear, que são fornecidos para 430 clínicas e hospitais em todo o país, sendo que um terço da produção é destinada ao Sistema Único de Saúde (SUS) .
Os exames são essenciais para detectar diversas doenças, entre elas, cânceres e doenças cardiovasculares. O Repórter Rio desta segunda-feira (18) entrevistou o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear e cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Claudio Tinoco Mesquita, que explicou a situação. Clique no player acima e confira a entrevista.
Fonte: EBC