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CENÁRIO ECONÔMICO ADVERSO REQUER MUDANÇA DE MODELO NA SAÚDE
28/09/2016

O cenário de recessão econômica demanda por uma mudança no modelo de saúde. Esse foi o principal mote da palestra “Mudar é difícil. Não mudar é fatal”, apresenta por Afonso José de Mattos, Diretor Presidente da Planisa, na terça-feira (20/9), no Café da Manhã promovido pela Anahp. 

Considerando a inflação, taxa de juros, desemprego e a carga tributária, o Brasil enfrenta hoje uma das piores recessões da história. “Estamos com um volume de desempregados que beira 12 milhões de brasileiros”, disse Mattos, ao apresentar os comparativos de índices macroeconômicos da última década. 

Somada à situação financeira do país, o novo perfil epidemiológico da população com maior incidência de doentes crônicos e o envelhecimento da população pedem por um modelo que ofereça informações mais organizadas para apoiar a decisão dos gestores. “A população do mundo crescerá 3% até 2050. A população idosa vai aumentar 107%. É importante ter informações mais estruturadas e entender as informações da sociedade”, afirmou o executivo. 

A proposta de Mattos é construir indicadores de produção e entender a utilização deles na rotina do paciente, o que pode ser realizado por meio de custeio direto e custeio de absorção – métodos apresentados pelo executivo durante a palestra.  “Hoje estamos movidos pelo volume, porém precisamos entender e trazer o valor para o paciente”, afirmou.  

Saber medir é fundamental dentro das discussões de modelo de remuneração. Na opinião do executivo, não se chegará a um novo modelo sem antes organizar o cuidado e rever a forma de custeio direto e de absorção de produtos e serviços. 

Indicadores 

A Planisa utiliza a ferramenta KPIH (Key Performance Indicators for Health) em  160 hospitais. O sistema compreende 10 centros de custos mais relevantes e permite destrinchar desde o dado macro por indicador até sub-tópicos dentro dele como custo por equipamento usado ou por profissional, por exemplo. O sistema também permite fazer um comparativo do indicador da entidade com a média de outros hospitais possibilitando assim o benchmarking entre as entidades.

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Fonte: ANAHP