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HMCP – PUC CAMPINAS ECONOMIZA RECURSOS E REDUZ ACIDENTES DE TRABALHO COM NOVOS PROCESSOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS
04/11/2016

Um hospital-universitário, com 400 leitos e 64% de atendimento SUS. Uma entidade complexa, com 2293 colaboradores e o desafio de gerir melhor os resíduos sólidos de saúde. Essa foi a missão de Claudio Sanches, Coordenador da Comissão de Gestão de Resíduos e Responsável Técnico pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde do Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP-PUC Campinas), que compartilhou os desafios e resultados do case da entidade no Café da Manhã Anahp, oferecido pela  Rubbermaid, que ocorreu na quinta-feira (27/10).  

“Hoje em dia está tudo tão ‘amarrado’, que ao entrar um produto novo, as nossas comissões avaliam o impacto desse produto. Isso precisa estar coordenado, senão, às vezes, a área de compras simplesmente gera o passivo”, explicou Sanchez. “Para não ter surpresas, fazemos acordos entre os setores [do hospital] para que não ocorra esse passivo”, complementou.

Tal conscientização sobre os impactos dos resíduos começou há cerca de um ano quando a equipe de Sanches constatou a necessidade de mudanças dentro da instituição hospitalar. 

Na época, um dos principais problemas identificados foram as caixas de perfuro-cortantes - tradicionalmente guardadas dentro dos quartos da instituição – e que tinham sua segregação feita de maneira errada, além de deixar os profissionais expostos a acidentes. Retirar essas caixas dos quartos e proporcionar o descarte adequado, estabelecendo um novo fluxo foi mais do que uma mudança de processo, foi uma transformação cultural, na opinião de Sanches. 

As novas práticas também envolveram a mudança dos recipientes para descartes de resíduos, com novas etiquetas para as lixeiras orientando quais resíduos poderiam ser descartados em cada recipiente. Além disso, a instituição iniciou treinamento com todos os colaboradores com o intuito de conscientizar sobre os novos processos de resíduos sólidos. Apenas neste ano foram 700 capacitações sendo que 300 deles foram admissionais. 

Os resultados refletiram tanto financeiramente quanto na segurança dos colaboradores. Para se ter uma ideia, comparando o período de janeiro a  setembro de 2015 foram 60 acidentes relacionados aos resíduos de saúde contra 30 do mesmo período, em 2016. Considerando somente os de perfuro cortante foram 12 acidentes no ano passado (janeiro a setembro de 2015) e apenas 3 este ano. “Não ter acidentes de trabalho é primordial” enfatiza Sanches. 

Já considerando economia de recursos, houve redução de 41,73% no consumo de caixa de perfuro-cortante, o que resultou em economia de R$ 16.478,66 no custo de 2016 em relação ao ano de 2015. A adoção das novas medidas também resultou em na redução de 38 toneladas de resíduos biológicos infectantes, o que representou cerca de R$60 em economia para a instituição. 

Saiba mais sobre o case do hospital na apresentação em anexo.

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Fonte: ANAHP