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1.200 MÉDICOS RESIDENTES DE SÃO PAULO REALIZAM MANIFESTAÇÃO NA SEDE DO GOVERNO PAULISTA
25/11/2016

Manifestantes se reuniram em frente ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo, conhecido como Estádio do Morumbi, e fizeram uma caminhada até o Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo Paulista.

O movimento acontece pelo não cumprimento da Portaria Interministerial n° 3, por parte do Governo de São Paulo, que define o reajuste da bolsa a partir de março de 2016. Após oito meses da portaria, o Governo do Estado de São Paulo não realizou o reajuste.

A adesão ao movimento está acontecendo nos seguintes locais: Hospital de Clínicas da UNICAMP, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Hospital Infantil Darcy Vargas, Hospital Pérola Byington, Hospital Padre Bento de Guarulhos, UNESP de Botucatu, Hospital Mário Covas (ABC), HUSF – Hospital Universitário São Francisco de Assis – Bragança Paulista, dentre outros.

A Portaria Interministerial n° 3, de 16 de março de 2016, que determinou o pagamento de um aumento de 11,9% a partir do mês de março, foi a formalização do acordo feito no final de 2015 e a conquista do reajuste foi produto do Movimento Nacional de Valorização da Residência, que envolveu residentes de todo país durante a paralisação do final de 2015 que durou 14 dias e que batalhou por outras oito pautas tão importantes quanto a questão do reajuste.

Os médicos residentes cujas bolsas são pagas pelo Ministério da Educação e Ministério da Saúde estão recebendo os valores corrigidos, conforme acordados no final do ano passado, com os valores a partir de março.

Os residentes que recebem as bolsas de responsabilidade da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo não tiveram o aumento em suas bolsas. O Governo do Estado de São Paulo foi o único no Brasil a não conceder o reajuste das bolsas, informa a AMERESP.

A Portaria Interministerial n° 3, de 16 de março de 2016, que determinou o pagamento de um aumento de 11,9% a partir do mês de março, foi a formalização do acordo feito no final de 2015 e a conquista do reajuste foi produto do Movimento Nacional de Valorização da Residência, que envolveu residentes de todo país durante a paralisação do final de 2015 que durou 14 dias e que batalhou por outras oito pautas tão importantes quanto a questão do reajuste.

A Portaria Municipal 1904/2016-SSM.G, para o reajuste do valor da bolsa, foi publicada dia 20/10 com efeitos a partir de novembro, mas a Secretaria Municipal de Saúde ainda não definiu o pagamento dos retroativos dos oito meses a partir de março/16. O retroativo deve ser colocado no orçamento 2017. As negociações ocorrem junto aos vereadores na comissão da saúde, com apoio da atual e próxima gestão municipal.


Fonte: Revista Hospitais Brasil