SAÚDE LAMENTA NOTA COM BASE EM CLASSIFICADOS
06/12/2016
O Ministério da Saúde lamenta que coluna do Lauro Jardim no OGlobo.com utilize recado plantado nos classificados do Correio Braziliense para colocar em dúvida medida adotada pelo Ministério da Saúde que resultará em economia de mais de R$ 20 milhões por ano.
Em agosto deste ano, o Ministério da Saúde abriu chamada pública para locar em um mesmo espaço servidores da Anvisa e de unidades da pasta distribuídas em outros quatro prédios. O processo, realizado em conformidade com a Lei 8.666 e publicado no Diário Oficial do dia 22 de agosto, contou com a participação de seis empresas.
Cabe ressaltar que as seis propostas apresentadas foram abertas – ou seja, tornadas públicas – no dia 2 de setembro, sete dias antes do recado publicado nos classificados do jornal Correio Braziliense (09/09). Qualquer participante, assim, por sua iniciativa, pode avaliar o cumprimento dos requisitos definidos entre os concorrentes. Portanto, qualquer pessoa pode publicar notas nos classificados sobre "vencedores", embora não seja um resultado oficial. Ao que tudo indica o classificado mostra contrariedade na melhora da eficiência da aplicação dos recursos públicos. Reforça-se, serão economizados R$ 20 milhões a cada ano de contrato.
Atualmente, com o aluguel e manutenção dos quatros prédios e do prédio da Anvisa são gastos mais de R$ 64 milhões por ano. Com a centralização, a despesa federal deverá ser, pelo menos, 30% menor. Isso porque locar as unidades em um mesmo espaço, os custos com deslocamentos e manutenção predial serão racionalizados.
Não se trata, portanto, de um projeto pessoal do ministro Ricardo Barros. Ao contrário, a medida faz parte das ações administrativas adotadas desde que assumiu a pasta e que já geraram economia de R$ 1 bilhão, valor reaplicado em serviços públicos de saúde, como UPAS e Santas Casas.
Além de economia, a mudança favorece a produtividade pela integração do Ministério da Saúde, pois deve reduzir centenas de postos de trabalho hoje duplicados, facilitar o acesso da população, ganhar horas de trabalho dos servidores que hoje são desperdiçadas em deslocamento entre os diversos prédios e facilitar a integração da administração.
O contrato foi assinado no dia 2 de dezembro. A previsão é que a mudança ocorra nos próximos 90 dias.
Fonte: Portal da Saúde