PAULISTANOS PRIORIZAM MELHORIAS NA SAÚDE BÁSICA PARA A PRÓXIMA GESTÃO DA CIDADE
21/12/2016
Metade dos paulistanos (50%) apontam a reforma, ampliação e reequipamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) como prioridade na saúde para a próxima gestão municipal de São Paulo, que se inicia em janeiro. A informação é de consulta conduzida pela plataforma de gestão colaborativa de cidades Colab.re, que analisou as propostas do Programa de Governo do prefeito eleito, João Dória.
O relatório com os resultados desta consulta será submetido ao gestor municipal e sua equipe, a fim de que a participação popular possa influenciar na elaboração das diretrizes do Plano de Metas 2017-2020 e do Plano Plurianual (PPA) 2018-2021 da maior cidade da América Latina. As informações também ficarão disponíveis na internet, para que se possa comparar o alinhamento entre as prioridades da população com o andamento da gestão da cidade.
Os locais de atendimento vêm antes dos investimentos em programas e ações de prevenção e combate. A implantação de Unidades Móveis de Saúde, que podem levar serviços de saúde às regiões periféricas, a redução de filas e a agilidade do diagnóstico e tratamento de patologias ocupa o segundo lugar, com 21%, na preferência da população.
A reformulação dos programas de atendimento aos usuários e dependentes de drogas é apontado como prioridade de 15% dos participantes ouvidos. Eles apostam na integração e no compartilhamento de projetos exitosos já desenvolvidos no Estado como uma possibilidade efetiva de reintegração de pacientes.
Os cuidados com o bem-estar feminino e infantil também exigem atenção. Para 10%, o foco é ampliar a prevenção da gravidez em grupos vulneráveis; a vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) entre a população fértil de até 25 anos; e a promoção de exames para diagnóstico do câncer de mama e do colo de útero. Já 4% consideram importante estimular e aprimorar o exame pré-natal nas maternidades, para reduzir a mortalidade de mães e/ou de bebês no parto; antecipar o diagnóstico da sífilis neonatal, da Zika e de outras patologias que expõem bebês a riscos irreparáveis.
Fonte: Revista Hospitais Brasil