ESPECIALISTAS COMENTAM AS PREVISÕES MAIS IMPORTANTES NA TECNOLOGIA DA SAÚDE PARA 2017
13/01/2017
O ano de 2016 foi de grandes avanços na área de tecnologia da saúde. Entre eles, surgiram mais aplicativos específicos para doenças e mais passos foram dados em direção à realidade aumentada e ao uso das tecnologias wearables. Em 2017, que tipo de avanços serão testemunhados? Quais serão os novos desafios e soluções encontrados pela área da saúde digital? Para responder a essas e outras perguntas a Philips reuniu vários especialistas:
1. Compartilharemos mais dados
“A minha previsão ou, pelo menos, a minha esperança para 2017 é ter implementações mais reais que permitam que os consumidores de produtos de saúde insiram, controlem e compartilhem os seus dados pessoais de saúde com médicos e outros profissionais da área. Isso poderá ser feito através de APIs abertos ou outros mecanismos de compartilhamento de dados, que são ativados por plataformas abertas, baseadas em padrões”. CK Andrade, PhD. Diretor, gestão de produtos da Philips.
2. Veremos o invisível
“Um dos nossos maiores desafios na saúde é tornar dados significativos. A aprendizagem através de máquinas nos permite visualizar o invisível, por exemplo, permitindo que profissionais prevejam doenças ou dando informações às pessoas sobre como o seu comportamento afeta a sua saúde. Ajudamos as pessoas a usar esses dados com um design persuasivo, contando histórias e visualizando dados”. Brian Pagán, líder criativo, laboratório de design persuasivo, Philips.
3. Tornaremos a realidade aumentada real
“A realidade aumentada (RA) tem permeado o espaço do consumidor com êxito e eu acredito que haverá um desejo natural de usar essa tecnologia na saúde. Os médicos desejam uma integração perfeita, contextualmente relevante, de uma série de imagens anatômicas e dados médicos para orientar melhor as nossas intervenções e cirurgias. Nós, na Philips, estamos usando RA para ajudar a orientar intervenções na coluna cervical e eu acredito que isso é apenas a ponta do iceberg”. Atul Gupta, M.D, diretor médico, radiologista intervencionista e de diagnósticos, Philips – terapia guiada por imagem.
4. Abraçaremos o consumidor
“Espero ver ainda mais o consumo da saúde — a convergência do cuidado profissional e pessoal em um mundo em que os indivíduos estão muito mais envolvidos em sua jornada de saúde. Capturar e analisar a gama de dados pessoais e clínicos em um ambiente seguro conectado à nuvem significa que conseguiremos dar informações mais aplicáveis e mais rapidamente, que permitirão que os médicos e profissionais da saúde tomem decisões melhores”. Jean Botti, diretor de inovação e estratégia, Philips.
5. Seremos proativos
“Reconhecer que os dois determinantes mais críticos dos fatores de saúde e conformidade são o código postal e o limite de crédito, esses dados serão um foco de comercialização, campanhas de sensibilização, projetos de gestão de cuidados e métricas de incentivo futuras. Combinados a informações hereditárias, um dia, isso levará a uma mudança na prevenção proativa da necessidade de cuidados de alta perspicácia, em vez de tratamentos reativos. As informações também ajudarão a acelerar a capacidade de agir e capacitará as pessoas a ter mais controle da sua saúde”. Tom Zajac, líder do grupo empresarial, gestão da saúde da população, Philips.
Fonte: Revista Hospitais Brasil