SAÚDE EM AÇÃO: UMA REDE INTELIGENTE DENTRO DO SUS
28/03/2018
Um estudo aprofundado desenvolvido pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo (SES-SP) identificou a necessidade de uma nova maneira de cuidar dos serviços de saúde e da população nos municípios com maiores riscos epidemiológicos.
A partir deste levantamento, foram apontadas as prioridades a serem trabalhadas e quais eram as doenças que mais atingiam as pessoas nessas cidades, que abrangem cinco regiões do Estado de São Paulo. O paciente não precisaria mais sair de sua cidade para ter um atendimento adequado.
Foi criado então o programa Saúde em Ação, uma rede de clínicas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), para fortalecer e reestruturar a Rede Regional de Atenção à Saúde (RRAS).
O Saúde em Ação foi elaborado com o intuito de mudar a forma que a população enxerga uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Fátima Bombarda, coordenadora de redes da Unidade de Coordenação do Projeto/SES-SP, explica que um profissional qualificado é capaz de identificar quando um paciente em estado grave precisa ser encaminhado com prioridade. “Precisamos desmistificar que a unidade de saúde não é capaz de atender casos crônicos, como hipertensão, diabetes e asma, além de dar apoio às gestantes”, explica a coordenadora.
O cidadão que vai à UBS deve ser acolhido, ter a sua carência de saúde compreendida e, caso seja preciso, ser encaminhado para um local especializado.
Baseado em indicadores de saúde, econômicos e sociais, o estudo mostrou um novo retrato da propagação das doenças nas regiões do Vale do Ribeira, Vale do Jurumirim, Litoral Norte, Região de Itapeva e Região Metropolitana de Campinas. A partir desses critérios, foram estabelecidas as cinco Linhas de Cuidados a serem priorizadas em cada território: Hipertensão e Diabetes, Primeira Infância, Gestantes, Idoso e Saúde Mental.
Aproximadamente 55% da população têm acesso aos serviços médicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o coordenador do projeto Saúde em Ação, o pneumologista Ricardo Tardelli, a proposta é regionalizar a atenção à saúde e gestão do SUS. “Queremos que o cidadão crie vínculos com a unidade de saúde próxima a ele, quase que se matriculando naquele local para receber uma assistência acolhedora. Os médicos precisam conhecer a vida daquela pessoa que a procurou”, esclarece Tardelli.
Acesse para mais informações: http://saudeemacao.saude.sp.gov.br
Fonte: Portal do Governo