GOVERNO VAI PRIORIZAR TRANSPORTE DE INSUMOS DE SAÚDE AOS HOSPITAIS
28/05/2018
De acordo com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, há sérios riscos de desabastecimento em hospitais de todo País por conta da paralisação dos caminhoneiros.
O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou neste sábado (26) que o Governo do Brasil está reforçando a aplicação de multas em caminhoneiros com carga médica como forma de reforçar o abastecimento de hospitais no País. Segundo ele, o presidente da República, Michel Temer, está preocupado com a possibilidade de perder vidas humanas diante da paralisação da categoria.
“Já foi determinada a aplicação de multa em caminhões que estejam transportando insumos de saúde e que estejam parados aderindo ao movimento”, afirmou o ministro, em entrevista coletiva. “[O presidente] Está muito preocupado com a questão e vidas humanas”, ressaltou.
Estoque reduzido
De acordo com o ministro, hospitais em todo Brasil estão operando com estoque limitado, sendo necessário garantir o abastecimento dessas unidades para que os serviços continuem. Até a manhã deste sábado, seis hospitais contavam com insumos apenas para garantir a saúde dos pacientes por quatro dias. Em estados como o Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Sul, operam com sério risco de desabastecimento ainda neste fim de semana.
Acordo
Como forma de suspender a paralisação que atinge o País, com sérios riscos de desabastecimento em várias áreas, o Governo do Brasil celebrou um acordo com a categoria. Entre os compromissos do governo estão a redução da alíquota de Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel a zero, manter a redução de 10% nos preços do combustível nas refinarias por 30 dias seguidos e assegurar a previsibilidade em eventuais reajustes.
Em uma liminar impetrada pela Advocacia Geral da União (AGU) junto ao Supremo Tribunal Federal, entidades da categoria que continuarem em paralisação serão multadas em R$ 100 mil por hora parada, e caminhoneiros que continuarem em greve serão multadas em R$ 10 mil por hora.
Fonte: Portal Brasil