Colaboradores do setor de TI (Tecnologia da Informação) e Comunicação da Santa Casa de Misericórdia de Marília participaram, nesta quinta-feira (15), de um treinamento na Tech Town IBM Hortolândia, na região de Campinas, onde está ancorado o segundo maior complexo da companhia fora dos EUA. O grupo formado por 38 profissionais, incluindo assessores de imprensa, relações públicas, publicitários, analistas de sistemas, cientistas da computação, tecnólogos e gestores hospitalares foi recebido no Client Center da IBM, um espaço com salão para recepção e auditório equipado com modernos recursos para apresentação da empresa e das soluções que desenvolve.Parceria entre a Taisei – Soluções em Tecnologia – com a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo), incluindo a IBM e a Secretaria de Estado de Saúde, estimula a implantação da Rede Social da Saúde, uma ferramenta corporativa que pretende conectar profissionais da saúde e instituições, para compartilhar conhecimento e modernizar o fluxo de informações entre pessoas e organizações.
A IBM conta, somente em Hortolândia, com cerca de 8 mil funcionários. São pelo menos dez prédios, alguns exclusivos para máquinas, somando um total de 12 Data Centers. Em uma destas unidades, são pelo menos mil servidores. A gigante do setor de tecnologia tem suas operações voltadas, atualmente, para o setor de serviços, com a manutenção e proteção a banco de dados, além do desenvolvimento de softwares e soluções para sistemas.
Também gera recursos com a produção de equipamentos, embora tenha limitado a participação no mercado. O Brasil ocupa papel de destaque nos negócios da companhia, que chegou ao país para em sua primeira investida internacional, para o censo de 1920. Na época, o principal produto era a perfuradora mecânica, precursora dos computadores.
OPORTUNIDADE - A diretora executiva da Predicado Brasil, responsável pela Comunicação Fehosp, Carolina Fagnani, destacou que o processo de conexão da sociedade por meio de redes sociais é um processo irreversível. Lembrou ainda que as redes corporativas vêm para gerar facilidades para as empresas, melhorar processos por meio da troca de experiências entre entidades e empresas, além de estimular o uso da tecnologia de forma produtiva entre os trabalhadores.
Enquanto a rede mais famosa e popular do mundo pode ser considerada um problema para algumas empresas, devido a distração que provocaria nos funcionários, a rede corporativa colabora na valorização e identificação de talentos. “Para nós, que trabalhamos com instituições de saúde, essa ferramenta promove a comunicação entre os setores do mesmo hospital, coloca departamentos de diferentes entidades para dialogar, para que a experiência de uma enriqueça a outra e permite o compartilhamento de materiais de treinamento, cases, e informação de maneira geral”, disse Carolina.
O encarregado de TI da Santa Casa de Marília, Márcio Beretta, aprovou a apresentação e disse que a implantação da ferramenta é viável. Segundo ele, a assinatura de organizações como IBM, Taisei e Fehosp na rede social traz segurança aos hospitais participantes. “Toda novidade exige um tempo de adaptação. Para que todos os benefícios sejam aproveitados, será necessário treinamento, divulgação e experimentação da ferramenta”, afirmou.
O diretor comercial do Grupo Taisei, Sérgio Fiuzza, explicou, durante o encontro, que a ferramenta será oferecida sem custo para um grupo de 30 hospitais. O mais importante, para uma rede que se propõe a conectar ideias e organizações, são as pessoas. “É uma grande oportunidade para que as instituições tenham acesso a um sistema que modernas empresas já têm e outras gostariam de ter".
*Informações Santa Casa de Marília
