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SANTA CASA CONTINUA BATENDO RECORDES DE CIRURGIAS NO 2º TRIMESTRE
18/07/2024

Graças a investimentos maciços em infraestrutura hospitalar, como novos leitos, reforma e ampliação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), assim como na compra de novos equipamentos, como um tomógrafo, raio-x, torre de videolaparoscopia, dentre outros, o número de cirurgias na Santa Casa de Mogi Mirim vem crescendo muito nos últimos meses.

Somente nos meses de abril, maio e junho, foram realizadas 709 cirurgias, muitas das quais de média complexidade, como cirurgia para restabelecimento do trânsito intestinal e colocação de próteses ortopédicas de joelho e quadril. Para isso, as quatro salas cirúrgicas do hospital foram muito utilizadas e, em breve, outras duas serão colocadas em funcionamento, após ampla reforma.

As cirurgias de restabelecimento do trânsito intestinal são consideradas de média complexidade. Só em uma delas, realizada no dia 2 deste mês, o trabalho dos cirurgiões, instrumentista, anestesista e enfermeiros, durou quase quatro horas. O paciente ainda precisou de um dia na UTI e outros seis internado no hospital para se recuperar totalmente.

O administrador da Santa Casa, Daniel de Carvalho Frugolli, destaca que uma cirurgia desse porte feita em um hospital particular, custaria entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. “Sem falar a internação, como UTI e quarto particular”, acrescentou. Já as cirurgias de colocação de próteses no joelho ou quadril chegam a durar quase duas horas e se fossem feitas fora do SUS (Sistema Único de Saúde) custariam entre R$ 15 mil a R$ 50 mil.

Daniel prometeu que dentro de 90 dias, outras duas salas operatórias deverão entrar em serviço na Santa Casa, elevando para seis salas o bloco cirúrgico daquele hospital. Ele acredita que quando estiverem em pleno funcionamento, as seis salas poderão realizar procedimentos simultâneos e ainda deixar sempre uma sala em stand-by, ou seja, pronta para as emergências do PSC (Pronto Socorro Central) ou do hospital.

MUITAS CIRURGIAS

O administrador da Santa Casa contou que nos meses de abril, maio, junho, o número de cirurgias na Santa Casa superou 709 procedimentos, inclusive de operações de média complexidade. Ele ressalta que, mesmo com apenas quatro salas operatórias, foram feitas 251 cirurgias gerais, como apendicites, hérnias inguinais, epigástricas, umbilical, retirada da vesícula, dentre outras.

Embora não tenha sido realizado nenhum mutirão, as cirurgias de cataratas somaram 111 nesse segundo trimestre. Ainda na área da oftalmologia, as cirurgias de ptirígio, uma lesão caracterizada pelo crescimento de um tecido fibrovascular na superfície da córnea, somaram 48 intervenções.

Já as operações urológicas foram 90, quase o mesmo número do setor de G.O (Ginecologia e Obstetrícia), com 91 procedimentos. Neurocirurgias foram apenas 5 e cirurgias odontológicas, somente três. Daniel reforçou que quando as novas salas cirúrgicas entrarem em operação, esses números serão bem maiores.


Fonte: Secretária de Saúde