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REDUÇÃO DO SEDENTARISMO FAZ PARTE AGORA DAS PREOCUPAÇÕES DO SUS
11/02/2025

Atualmente o sedentarismo é considerado um problema de saúde pública e isso pode sobrecarregar o sistema de saúde.Segundo o Ministério da Saúde, quase 40% da população não atinge o mínimo de atividade preconizada para sair de um grupo de risco e aproximadamente 30% não fazem nenhuma atividade física. E, como sabemos, as doenças crônicas não transmissíveis, como consequência do sedentarismo, como a hipertensão arterial, obesidade, diabete, alguns tipos de câncer e doenças hipofuncionais, por falta de movimento, podem, sim, sobrecarregar o SUS. Mas como uma luz no final do túnel, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, texto que institui um programa de atividade física no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na prática de atividades físicas regulares e na redução do sedentarismo. Segundo dados do portal da Câmara dos Deputados, o projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

O texto do projeto de lei foi uma versão apresentada de dois projetos, um de 2018 e outro de 2022. O projeto está no portal da Câmara. O professor José Carlos Farah acredita que esse projeto, dentre muitos outros que incentivam a prática da atividade física, tem maior impacto, porque vai atender diretamente às pessoas menos favorecidas, que não podem arcar com os custos de academias, médicos e nutricionistas.

O objetivo do projeto visa a atender às pessoas que procuram o SUS, por qualquer motivo, e a estimular a criação de hábitos alimentares saudáveis, incentivar a redução do consumo de tabaco, prevenir doenças, orientar sobre a necessidade de acompanhamento de profissionais habilitados durante a prática de atividades físicas e promover um envelhecimento saudável. Para que isso ocorra, o projeto contempla a capacitação e a formação continuada dos profissionais de educação física na saúde, a integração do programa com outros serviços de saúde do SUS, a gestão compartilhada e a elaboração conjunta de planos de atividades a serem implementados nos municípios e no Distrito Federal, o mapeamento de regiões prioritárias para a implementação do programa e o estabelecimento de critérios objetivos para a formação dos grupos de beneficiários. Tudo será financiado pelo governo federal, como a contratação de profissionais de Educação Física. 

 

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Jornal da USP