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Fehosp discute reajuste da tabela do Iamspe e sustentabilidade dos hospitais credenciados
04/04/2025

O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Fehosp), Edson Rogatti, foi recebido pela superintendente do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE), Maria das Graças Bigal Barboza da Silva, e pelo diretor do Departamento de Convênios e Assistência Médico-Ambulatorial (Decam), Claudio Andraos, na sede da instituição, para reunião acerca da tabela de remuneração da entidade. Rogatti foi acompanhado pela gerente técnica da Federação, Ângela Mara do Nascimento Souza, além de representantes de instituições (de São José dos Campos, estiveram presentes o provedor da Santa Casa de São José dos Campos e 2° diretor vice-presidente da Fehosp, Ivã Molina; o superintendente Paulo Amadeu e o gerente comercial, Alan Carvalho; além de Marcia Mesquita, do Hospital Beneficente Unimar e João Velucci, de Marília; Denise Paolinetti da Camara Minelli, de Matão; e Scila Andrea Pascoalotte Carretero, de Jahu. 

O dirigente da Fehosp apresentou à superintendente ofício com os pleitos dos 62 hospitais credenciados pelo IAMSPE. Entre os principais, destacou-se a necessidade urgente de reajuste da tabela de procedimentos médicos. As instituições pedem um reajuste imediato da tabela, equiparando os valores ao SUS Paulista, além da implementação de um reajuste anual baseado na inflação do setor de saúde. 

“A reivindicação de vocês também é a nossa”, ressaltou Maria, acrescentando que um grupo de trabalho já vem atuando na busca por soluções. 

Na pauta, também constaram o pedido de extinção do teto de atendimento, permitindo que os hospitais atendam a demanda sem restrições, e a adoção de isonomia nos contratos firmados com os hospitais credenciados.

Outras demandas incluem a contratualização de serviços ambulatoriais e de SADT para unidades que possuem essas estruturas, a adoção da tabela de honorários CBHPM como referência para serviços não contemplados na Tabela SUS Paulista e o pagamento do deslocamento de pacientes por quilômetro rodado. Além disso, também foi proposto a definição de uma taxa de comercialização de OPME de 10%, garantindo transparência e padronização nos custos desses materiais.

“A reunião foi um passo importante para discutir as dificuldades enfrentadas pelos hospitais credenciados e buscar soluções para a defasagem da tabela de procedimentos. Expusemos com clareza a necessidade urgente de reajuste, pois os valores praticados atualmente estão muito abaixo dos custos reais, colocando em risco a continuidade do atendimento aos servidores públicos estaduais”, falou Rogatti. “Nossa expectativa é que o IAMSPE compreenda a gravidade da situação e tome medidas concretas para corrigir essas distorções. Continuaremos dialogando e cobrando uma resposta dentro do prazo estabelecido, sempre com o compromisso de garantir a qualidade e a sustentabilidade dos serviços prestados pelas Santas Casas e hospitais filantrópicos”, concluiu.