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O futuro da saúde será debatido em fórum da CNS

Lideranças vão avaliar perspectivas para o setor que fecha o ano respondendo por 9,7% do PIB do país

No próximo dia 8 de dezembro a Confederação Nacional de Saúde (CNS) realiza, no Windsor Plaza, em Brasília, o III Fórum de Saúde – Discutindo o Setor Saúde do Brasil. O evento reunirá lideranças, autoridades e profissionais da Saúde para falar sobre perspectivas para o setor. Hoje, são 196 mil estabelecimentos privados de Saúde no Brasil, cujos custos movimentam mais de R$ 104 bilhões.

 
A saúde é um dos poucos segmentos da economia que mantém saldo positivo entre contratações e desligamentos. De janeiro a setembro, segundo dados do CAGED, o saldo é de 55.089 vagas, uma variação positiva de 2,88%, enquanto o país fechou o período com 657.761 demissões a mais do que contratações. O que comprova a força do setor e a sua importância na economia do país.
 
- O fórum será uma excelente oportunidade para discussão do atual cenário da Saúde e como será a medicina do futuro. Vão estar reunidas lideranças de um setor que fecha o ano respondendo por 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, sendo 57% em investimento privado e 43% em público – avalia o presidente da CNS, Renato Merolli.
 
Um pré-fórum sobre Saúde Suplementar, Assessoria Técnica e Setor Jurídico está agendado entre 9h e 12h, quando serão apresentadas as ações da CNS nessas áreas. Às 13h30 será a abertura oficial do fórum, que será conduzida pelo presidente da CNS em companhia do presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), Francisco Balestrin; do presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Luiz Aramicy e do presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Edson Rogatti. 
 
 A programação prevê um Talk Show entre 14h e 15h30, que terá como tema “Como será a Medicina do futuro?” e, como expositor, Sérgio Ricardo, diretor Executivo Nacional da One Health. Os jornalistas José Carlos Tedesco, da Euro Comunicação, e Julio Mosquera, da Rede Globo, serão debatedor e mediador, respectivamente. Entre 15h30 e 17h, uma palestra sobre o tema “Sustentabilidade no setor”, apresentada por Luiz Augusto Carneiro, superintendente Executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
 
Merolli observa que a alta do dólar é um fator que vem impactando na sustentabilidade do setor. Ele explica que quando a moeda tinha alcançado a marca dos R$ 3, a previsão era de que os custos hospitalares aumentassem em 15%, isso considerando que o dólar se mantivesse nessa faixa.
 
- Entretanto, percebe-se agora que a estimativa inicial foi muito otimista. Já há quem afirme que os custos podem crescer acima dos 20% - pontua.
 
Sobre a CNS
 
Criada em 1994, a CNS é uma entidade sindical de terceiro grau, o mais elevado existente na legislação sindical. Com sede no Distrito Federal, a CNS congrega atualmente oito federações (Fenaess, Fehosul, Feherj, Fehospar, Fehoesc, Fehoesg, Febase e Fehoesp) e 90 sindicatos de saúde em atividade no país, e representa todos os estabelecimentos de serviços de saúde no país. São hospitais, clínicas, casas de saúde, laboratórios de análises clínicas e patologia clínica, serviços de diagnóstico, imagem e fisioterapia, entre outros.
 
 A CNS tem como principal objetivo zelar pelos direitos e interesses do segmento de saúde junto aos órgãos governamentais e políticos do país. Compete à entidade inclusive defender os interesses coletivos ou individuais da categoria no que se refere a questões judiciais, administrativas e trabalhistas.