SANTA CASA DE ARAÇATUBA REGISTRA MAIS DE 300 FISIOTERAPIAS POR DIA
No Dia do Fisioterapeuta, comemorado ontem (13), responsável técnica do Serviço de Fisioterapia do hospital destaca que “cada toque faz toda a diferença” nos pacientes graves, muitos dos quais em long
A equipe de fisioterapia da Santa Casa de Araçatuba é fundamental na recuperação de pacientes internados, realizando, em média, 300 evoluções diárias. O setor, composto por 40 profissionais, atua 24 horas por dia, sete dias por semana, distribuindo suas atividades entre as seis Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) – Neonatal, Pediátrica, Coronária e UTI Adulto – e as unidades de internação. Celebrado em 13 de outubro, o Dia do Fisioterapeuta tem como objetivo valorizar essa especialidade tão importante.
A fisioterapeuta Amanda Caroline Munari Chaves, responsável técnica pelo setor, destaca que a atuação da fisioterapia no hospital vai além do tratamento de movimentos. A equipe trabalha em duas frentes principais: respiratória e motora. Na área respiratória, a atenção está voltada especialmente para pacientes em UTI, que muitas vezes precisam de suporte ventilatório. “Atuamos no processo de desmame ventilatório, ajudando os pacientes a voltarem a respirar por conta própria, o que acelera a recuperação e diminui o tempo de hospitalização”, explica Amanda.
A fisioterapia é essencial também na parte motora desde o início da internação. Quando os pacientes estão imobilizados, os fisioterapeutas representam a principal forma de estimular o corpo. “Sabemos que, assim que o paciente é internado, ele já começa a perder movimentos. Quando isso acontece, o toque do fisioterapeuta, a circulação e os estímulos promovidos por nossas técnicas são fundamentais para evitar complicações e acelerar a recuperação”, afirma.
Além do cuidado técnico, a equipe de fisioterapia também tem um papel importante no acolhimento. Muitos pacientes e familiares chegam ao hospital despreparados para lidar com a nova realidade, seja após o nascimento de um bebê prematuro ou durante o enfrentamento de uma enfermidade grave. A especialista ressalta que a fisioterapia vai além do tratamento físico, oferecendo suporte emocional. "Ajudamos os familiares a entenderem o que está acontecendo e os preparamos para lidar com essa nova situação", explica.
ESTRUTURA
A infraestrutura da Santa Casa de Araçatuba é adequada para as demandas do setor, oferecendo equipamentos modernos tanto para a fisioterapia motora quanto para a respiratória. "Tudo o que precisamos para realizar nosso trabalho com excelência está à disposição. Isso nos permite oferecer uma assistência de qualidade e contribuir para a recuperação dos pacientes", reforça Amanda. A Santa Casa de Araçatuba segue investindo em equipamentos e em capacitação para garantir que a equipe de fisioterapia continue a desempenhar um papel decisivo na recuperação de seus pacientes.
Com um volume de atendimento significativo – cerca de 350 pacientes internados diariamente –, a fisioterapia se destaca como uma especialidade essencial dentro do hospital. Para Amanda, o trabalho dos fisioterapeutas é muitas vezes desconhecido, mas sua importância é incontestável. "Só quem estuda ou precisou da fisioterapia hospitalar entende o quanto ela é vital. Somos uma peça-chave no processo de recuperação dos pacientes", conclui.
No Dia do Fisioterapeuta, comemorado no último dia 13 de outubro, a responsável técnica faz questão de deixar uma mensagem tanto para seus colegas quanto para a comunidade atendida pela Santa Casa. “ Cada toque faz toda a diferença na recuperação dos pacientes, que muito necessitam. Desde o primeiro respirar, ao reabilitar, e aos primeiros passos novamente após longos períodos de internação”. Define Amanda Chaves.
Aos colegas fisioterapeutas, a responsável por uma das equipes multidisciplinares com maior demanda no complexo hospitalar, Amanda reafirma, “nunca se esqueçam de fazer tudo com muito amor, como também nos ensina a oração do fisioterapeuta que diz: 'Senhor, que todo aquele que me procura em busca de cura física, encontre em mim algo mais que o profissional. Nunca deixe que eu esqueça que, quando toco uma alma, eu sou outra alma'. Humanização, carinho e dedicação são os pilares do nosso trabalho”, conclui Amanda.