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Situação é gravíssima\', diz ministro da saúde sobre microcefalia

Marcelo Castro afirma que não faltarão recursos para combater a doença. Ministro participou no Rio de lançamento de campanha contra o mosquito.

 

O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou que "não faltarão recursos" para combater a transmissão do zika vírus, responsável pelo aumento dos casos de microcefalia, durante visita ao Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (8).
 

Castro participou do lançamento da campanha de combate ao mosquito aedes aegypti – que também é o vetor de contágio da dengue e da febre chikungunya – no estado do Rio. Segundo ele, a situação é "gravíssima".
 
"Não faltarão recursos e nenhum insumo necessário para combater [a doença]. É evidente que quando dizemos não faltará, é levando em consideração a parcimônia. O momento que estamos vivendo é de restrições orçamentárias. Mas dada a gravidade do problema tem que haver um esforço especial do governo federal, governadores. A situação é gravíssima", disse o ministro Marcelo Castro.
 
Até dezembro, o ministério da Saúde contabilizou 1761 casos suspeitos de microcefalia no país e investiga 19 mortes de bebês provocadas pela doença. O estado com mais casos é Pernambuco, com 783. Em seguida, vêm Paraíba, com 295, e Bahia, 180. O ministério decretou estado de emergência de saúde nacional.
 
"Isso significa que podemos tomar todas e quaisquer ações, inclusive fazer qualquer aquisição até de medicamentos. Não pretendemos fazer isso no momento. Mas o decreto mostra a gravidade do problema", completou o ministro.
 
Tire suas dúvidas sobre o aedes aegypti
 
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.
 
Os casos de morte sob investigação são no Rio Grande do Norte (7), Sergipe (4), Rio de Janeiro (2), Bahia (2), Maranhão (1), Ceará (1), Paraíba (1) e Piauí (1).
 
Segundo o levantamento apresentado pela pasta, Pernambuco ainda é a unidade da federação que apresenta o maior número de casos (804) suspeitos da malformação. Em seguida, estão os estados de Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (1).