Enfermeiras participam de 1º Encontro de Comissões de Doação de Órgãos
As enfermeiras da Santa Casa de Misericórdia de Santa Cruz do Rio Pardo, Maria Cecília Jorge Farinha e Laura Marin Pereira, participaram na última quinta-feira (10) do 1º Encontro de Comissões Intrahospitalares de Doação de Órgão e Tecidos para Transplante, em Marília.
O evento realizado no auditório do Hemocentro teve o objetivo de explicar o funcionamento dos procedimentos da captação de órgãos.
O hospital de Santa Cruz ainda não é cadastrado no programa do Governo do Estado para a captação de órgãos, mas a participação das profissionais no treinamento visa implantar o serviço. No entanto, se torna necessário também a formação da Cihtt (Comissão Intrahospitalares de Doação de Transplante de Órgão e Tecido para Transplante) na Santa Casa do município.
Estas comissões já existentes em hospitais da região como Ourinhos e Presidente Prudente têm como referência a OPO (Organização de Procura de Órgãos), localizada em Marília.
No decorrer do encontro foi transmitido aos participantes a importância da doação de órgãos, as vantagens para os hospitais participantes, diagnóstico de morte encefálica, entre outros assuntos.
Em janeiro será realizada capacitação especifica para os médicos para formação do conteúdo relacionado ao diagnóstico. Já em fevereiro os enfermeiros participam novamente para terem conhecimento da abordagem correta às famílias, custos e benefícios ao hospital.
De acordo com a enfermeira, Maria Cecília, o hospital não deverá ter novos custos com a captação, pois a equipe de Marília é responsável pela realização de exames como eletroencefalograma ou sorologia.
“É vantajoso para o hospital, pois há uma verba para atualização do cadastro e a cada captação realizada, além disso, se colabora com a realização de transplantes. Ressalto uma das frases ditas durante o encontro: Não pense na doação como oferecer uma parte de você para que um desconhecido possa viver. Na realidade é um desconhecido que oferece o corpo para que uma parte de você possa continuar vivendo”, disse a enfermeira.
“É vantajoso para o hospital, pois há uma verba para atualização do cadastro e a cada captação realizada, além disso, se colabora com a realização de transplantes. Ressalto uma das frases ditas durante o encontro: Não pense na doação como oferecer uma parte de você para que um desconhecido possa viver. Na realidade é um desconhecido que oferece o corpo para que uma parte de você possa continuar vivendo”, disse a enfermeira.