Cardiologista da Santa Casa de Presidente Prudente morre vítima de infecção
Faleceu no último domingo (13) o cardiologista Aloísio Muniz Andrade, integrante do corpo clínico da Santa Casa de Presidente Prudente havia vinte e três anos. Ele também atuava na clínica ‘Cardiovida’ e Instituto do Coração de Presidente Prudente. O cardiologista de 52 anos morreu em decorrência de uma infecção que evoluiu de forma rápida. Ele chegou andando ao hospital por volta de 9h da manhã em estado febril e com mal estar. Em duas horas o quadro piorou, foi entubado e não respondia as manobras da equipe. Ele faleceu às 17h de um choque séptico fulminante. “Ele era um paciente esplenectomizado (sem baço) que fica sujeito a infecções comuns do nosso cotidiano”, afirmou o infectologista André Pirajá que participou do atendimento.
O cardiologista era formado pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), com Residência em Clínica médica no Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira (SP) e Residência em Cardiologia pelo Instituto Dante Pazzanese de São Paulo. Um profissional reconhecido pelos colegas por sua dedicação ao trabalho, disciplina e competência. “Sempre muito estudioso, metódico, correto e honesto foi peça essencial para o engrandecimento do serviço de cardiologia da Santa Casa” afirmou o diretor clinico da instituição, cardiologista Luís Carlos Pontes.
O cardiologista Carlos Eduardo Bosso, diretor técnico e coordenador da UTI Coronariana da Santa Casa também destacou a atuação de Dr Aloísio. “Perdemos um grande amigo, sempre presente logo cedo com um sorriso e muita disposição. Perdemos um grande cardiologista, detalhista e de competência inquestionável. E perdemos uma grande pessoa, sempre racional em suas decisões e de pé no chão. Hoje é um dia de luto para toda nossa região”, afirmou Bosso.
O Dr. Aloísio Aloísio Muniz Andrade também era muito querido e respeitado pelos inúmeros pacientes. “Estamos em choque. Perdemos um amigo, um irmão, um profissional excelente que com certeza nos fará muita falta. Fez da medicina um sacerdócio. Que Deus o receba e conforte sua família”, afirmou o cardiologista José Carlos Bosso.