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HB E HCM OFERECEM ATUALIZAÇÃO EM UROGINECOLOGIA EM PARCERIA COM A SOGESP

Os Hospitais de Base (HB) e da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto, por serem hospitais-escola, têm como um dos seus pilares o incentivo e o fomento à educação na área da Saúde. Por consequência disto, o atendimento à sociedade melhora ainda mais. O HB/HCM uniu-se à Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) para oferecer, dos dias 25 a 27 de maio, o treinamento teórico-prático em Uroginecologia, a médicos e residentes de Ginecologia de todo o Brasil.

O curso, que faz parte do programa de educação médica continuada da Escola Superior de Ginecologia e Obstetrícia (ESGO), oferecerá atualização sobre técnicas uroginecológicas avançadas para tratamento de incontinência urinária e de prolapsos uterinos vaginais. “O treinamento oferecerá ao ginecologista o conhecimento sobre técnicas de cirurgia que trazem o benefício de reduzir o tempo de internação e recuperação das pacientes, proporcionando maior qualidade de vida a elas”, explica o Dr. José Luis Esteves Francisco, ginecologista e docente da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp).

Para a realização do evento, o HB disponibiliza, hoje e amanhã, três salas do Centro Cirúrgico e profissionais da enfermagem para que sejam atendidas 21 pacientes durante as aulas prático-cirúrgicas. Os procedimentos serão realizados pelos alunos do curso, que serão acompanhados pelos médicos Carlos Del Roy, diretor corresponsável da Ginecologia e Mastologia do Hospital Sepaco (em São Paulo), Rodrigo de Aquino Castro, ginecologista e a Ginecologista e Obstetra, Maria Augusta Bortolini, todos docentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além da médica mestranda em Uroginecologia, pela Unifesp, Dra. Ana Lívia Pascom.

Dona Idalice Cruz Vicente tem os dois problemas e será uma das operadas no curso. A expectativa é a melhor possível. “Vai mudar minha vida, certamente. Vou sentir-me mais segura quando sair de casa, quando beber água; sem ter medo de ficar indo ao banheiro toda hora”, pontua contente a paciente, que aguarda ansiosa na sala pré-operatória.

O prolapso e a incontinência no Brasil

De acordo com pesquisa realizada no ano passado pela a Unifesp, a incidência de incontinência urinária é de cerca de 15% a 30% da população acima de 60 anos e as mulheres têm probabilidade até duas vezes maior de apresentar o problema.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia mostra, em pesquisa, que a prevalência estimada de prolapsos genitais (projeção de órgãos como útero e bexiga, que, por problemas de sustentação muscular, descem e pressionam as paredes vaginais ou do reto) é de 21,7% em mulheres de 18–83 anos, chegando a 30% nas mulheres entre 50 e 89 anos. Aos 80 anos, 11,1% das mulheres têm ou tiveram indicação cirúrgica para a correção do prolapso genital ou de incontinência urinária.

Portanto, é de grande importância a atualização dos médicos ginecologistas para lidar com esses problemas.

Assessoria de Imprensa - FUNFARME