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EM ENCONTRO PROMOVIDO PELO HB, LIDERANÇAS NACIONAIS E ESTADUAIS MOSTRAM AUMENTO DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS, MAS HÁ MUITO AINDA A AVANÇAR

Pelo quarto ano consecutivo, o Hospital de Base de Rio Preto reuniu representantes das principais entidades de transplantes de órgãos e tecidos do Brasil para analisarem o atual cenário do setor e apresentar desafios a vencer. Os cerca de 130 participantes constataram que houve avanços, mas o número de transplantes realizados está ainda muito aquém da demanda ao encerrarem o terceiro e último dia do Encontro das Comissões Hospitalares de Transplantes da Organização de Procura de Órgãos (OPO) do HB, realizado de 3 a 5 de agosto, no Hotel Saint Paul, em Rio Preto.

O Encontro recebeu, entre outras lideranças, Dra. Taciana Ribeiro Silva Bessa, representante do Sistema Nacional de Transplantes, Dra. Marizete Peixoto Medeiros, coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo, Dr. Valter Garcia, conselheiro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), e Dr Joel de Andrade, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes de Santa Catarina.

A diretora administrativa do Hospital de Base, Dr. Amália Tieco, e o vice-diretora administrativo do HB e coordenador da OPO, Dr. João Fernando Picollo de Oliveira, abriram o evento, destacando o empenho da instituição em promover o Encontro, com a participação de 18 instituições de Saúde da região Noroeste que possuem equipes preparadas para captar órgãos. Dr. Horácio José Ramalho, nefrologista e ex-diretor executivo da Funfarme, fez uma apresentação do complexo hospitalar da Fundação, referência em transplantes no Estado de São Paulo.

O Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes, mas realiza 16 procedimentos por milhão de habitantes, insuficiente para atender a demanda. A meta, segundo Dr. Valter Garcia, é chegar aos 24 transplantes por milhão, daqui a quatro anos. É uma meta factível, porém, que depende de muitos aspectos. “A doação e alocação de órgãos é um processo trabalhoso e delicado que depende da confiança da população no sistema e do comprometimento dos profissionais de saúde no diagnóstico de morte encefálica”, afirmou Dr. Valter. “Para manter os números conquistados e avançar é fundamental a atuação do Ministério da Saúde, dos governos estaduais, das entidades e profissionais de saúde em todo o processo de doação e transplantes”, concluiu o conselheiro da ABTO.

A começar pela conscientização dos brasileiros. Segundo a ABTO, um terço da população na doa e 45% das famílias se negam a aceitar a doação. “Nossa meta é que este percentual caia para 30%”, disse Dr. Valter.

Percentual que já foi alcançado pela OPO do Hospital de Base graças ao trabalho desenvolvido há oito anos por seus profissionais, capacitando equipes nos hospitais da região para saberem abordar a família em momento tão doloroso. “Há muito a ser feito em todo o Brasil, mas os resultados obtidos em nossa região mostram ser possível aumentar doadores e realizar cada vez mais transplantes”, afirmou Dr. Picollo.

Fonte: Assessoria de Imprensa Funfarme