2.200 SESSÕES DE HEMODIÁLISE SÃO REALIZADAS PELA SANTA CASA DE MARÍLIA MENSALMENTE VIA SUS
A Santa Casa de Misericórdia de Marília realiza em média 2.200 sessões de hemodiálise por mês através do SUS (Sistema Único de Saúde). O procedimento é importante para pacientes que perderam as funções renais. Equipamento é utilizado para fazer a função do órgão de filtrar o sangue.
O vendedor autônomo Eduardo Gualberto, de 53 anos, comparece à Santa Casa três vezes por semana para fazer hemodiálise. “Cada sessão dura aproximadamente quatro horas. Meu tratamento é pelo SUS. No hospital tomo café da manhã e almoço. O atendimento é sensacional e até pela frequência que venho à unidade, já me familiarizei com a maioria dos demais pacientes”.
Há seis anos Gualberto faz sessões de hemodiálise. “Tudo começou com um cálculo renal e hipertensão. Passei mal e fui para o hospital, pois estava com muito sangue na urina. O rim esquerdo estava bastante dilatado e no exame foi constatado que o órgão tinha parado de funcionar. Antes, o meu rim direito já estava paralisado”.
Alimentação balanceada é necessária para evitar problemas na hora de passar pelas sessões com o equipamento Capilar, que tira o excesso de líquido do corpo. “Chego a perder 3 kg a cada vez que venho ao hospital. Não posso comer bolacha água e sal, pão, queijo, leite, folhas verdes e outros alimentos”, contou ele.
O pedreiro Rodrigo Aparecido dos Santos, de 39 anos, faz tratamento há 15 anos na Santa Casa e enfatizou o bom trabalho desenvolvido pela equipe de profissionais do hospital. “Sou muito bem atendido aqui e já fiz muitas amizades ao longo destes anos em que frequento a unidade”.
O acompanhamento dos médicos nefrologistas é outro fator determinante para o sucesso do tratamento, que é constante e necessita de cuidados especiais, conforme o paciente do Setor de Hemodiálise da Santa Casa. “Sigo uma série de restrições alimentares. Tenho que me cuidar e fazer a hemodiálise certinho para poder viver melhor”.
Transplantes
A Santa Casa de Marília também é referência regional em transplantes renais pelo SUS. O primeiro procedimento no hospital foi realizado em 1982, a partir do pioneirismo da equipe comandada pelo médico nefrologista José Cícero Guilhen. Em abril de 1987, foi realizado o primeiro transplante com doador falecido.
Nos primeiros oito meses de 2017, foram feitos na Santa Casa 18 transplantes de rim - sendo um de doador vivo e 17 de doadores falecidos, número que já supera o total de procedimentos realizados em todo o ano de 2016, quando foram realizados 17 transplantes, sendo cinco de doadores vivos e 12 de falecidos.
Mais de 70% SUS
Mais de 70% dos atendimentos da Santa Casa de Misericórdia de Marília são realizados via SUS (Sistema Único de Saúde). Isso faz do hospital filantrópico um grande centro de referência de saúde pública para uma região de 62 municípios abrangidos pelo DRS 9 (Departamento Regional de Saúde).
O hospital realiza uma média de 5.700 atendimentos ambulatoriais por mês em especialidades médicas como Oncologia, Oftalmologia, Ortopedia, Nefrologia, Cardiologia e outras.
O Ambulatório de Tabagismo, com atendimentos totalmente gratuito, referência para uma região com mais de 1 milhão de habitantes, recebe mensalmente 300 pacientes (em média) e apresenta resultados satisfatórios, com 64% de sucesso para as pessoas que querem largar o hábito de fumar em definitivo.
A quantidade de pacientes/dia pelo SUS na internação da Santa Casa tem média mensal de 1.800 pessoas internadas/dia. Dos pacientes internados, em alta complexidade, aproximadamente 80% passaram por procedimentos cirúrgicos.
Com a missão de promover a saúde com dedicação, qualidade e humanização, valorizando a vida, a Santa Casa de Marília vem cumprindo com o seu papel de prestador de serviços em saúde.
É ouro!
Prova de que o hospital está no caminho certo é a conquista recente da certificação ouro no Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos. Na avaliação do CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitalar), a instituição foi escolhida como hospital-sede, em programa financiado pela CPFL Energia e executado pelo Cealag (Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão).
O 1º vice-provedor da Santa Casa, Norival Carneiro Rodrigues, afirmou que a direção do hospital não vem medindo esforços para a obtenção de melhorias. “Constantemente promovemos reformas, modernizações e aquisições de equipamentos através de doações, campanhas, emendas parlamentares e recursos próprios. Tudo isso para proporcionar um atendimento de qualidade. Agradecemos o apoio que recebemos de empresários e da sociedade civil, o que tem nos ajudado bastante”.
O 2º vice-provedor, Luiz Antônio Orlando, enfatizou que a Santa Casa tem uma importante missão como prestadora de serviços referenciados em alta complexidade ao SUS. “A nossa participação diz respeito à assistência em saúde pública na região. Acredito que os números traduzem o nosso potencial de atendimento em diversas especialidades médicas e estamos na busca incessante no aperfeiçoamento para melhorar ainda mais o atendimento à população, sobretudo a que mais necessita”.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Santa Casa