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HEMODIÁLISE NO PACIENTE GRAVE

A hemodiálise vai ser o centro dos assuntos na próxima quinta feira (29/11) às 19h30 no Espaço Cultural da Santa Casa de Jahu. O evento vai contar com palestras e mesa redonda dirigidas a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e estudantes da área. Como tema principal os cuidados nos processos dialíticos para pacientes graves. As palestras vão ser proferidas pelo médico chefe do serviço de nefrologia da Santa Casa, dr. Marcos Roberto Colombo Barnese, e pela enfermeira especialista do setor de hemodiálises, Maria Júlia Fiarresgo Togni. A mesa redonda vai contar com as participações do dr. Marcelo Stefanuto, especialista em cardiologia e diarista da UTI da Santa Casa, e da enfermeira Maria Amélia Gasparotto Cremasco, especialista e supervisora das UTI’s do hospital.

Segundo o dr. Marcos Barnese os pacientes graves, submetidos a terapia intensiva, podem “evoluir” para um quadro de insuficiência renal, precisando de terapia dialítica. “A gente vai focar isso, o cuidado que precisamos ter nesse tipo de diálise, porque o paciente difere daquele mais estável que faz tratamento rotineiro no Centro de Hemodiálise”, afirma. O nefrologista cita dois exemplos de pacientes nessas condições. Um deles é aquele que apresenta pneumonia severa, com insuficiência respiratória e queda de pressão, e evolui para o quadro de insuficiência renal. Outra situação é a de pacientes politraumatizados, que sofreram acidentes, onde as lesões acabam provocando falência dos rins. Nesses casos, de acordo com o médico da Santa Casa, a grande maioria das pessoas pode ter um quadro reversível com o tratamento e não precisar mais da hemodiálise. Contudo ele afirma que os cuidados com os pacientes em tratamento intensivo devem ser ainda maiores do que com aqueles que apresentam a tradicional insuficiência crônica dos rins.

A enfermeira especialista do Centro de Hemodiálises da Santa Casa, Maria Júlia Togni, destaca a importância do conhecimento técnico do enfermeiro na manipulação dos curativos e catéteres de homodiálise. Ela lembra que a maneira correta de manipular os equipamentos, o medicamento usado e a assepsia são primordiais para evitar infecções e levar a uma melhora do quadro. O monitoramento do paciente grave com insuficiência renal também é muito importante para que se perceba alterações na pressão, na respiração e outros fatores que podem prejudicar o andamento da terapia dialítica, agravando o problema.   

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Tema: Cuidados nos processos dialíticos no paciente grave

Palestrantes: Dr. Marcos R.C. Barnese/Enfª Maria Júlia F. Togni

Participações: Dr. Marcelo Stefanuto/Enfª Maria Amélia G. Cremasco

Dia: 29-11-18        

Horário: 19h30  

Local: Espaço Cultural - Santa Casa de Jahu