Fone: (11) 3242-8111 Fax: (11) 3112-0554 | Endereço: Rua Libero Badaró, 158 – 6º andar – São Paulo – SP

1º de dezembro: Dia Nacional da Luta contra a Aids

Psicólogo e escritor, Alexandre Bez discorre sobre os fatores comportamentais gerados pela doença e pelo sexo não seguro

No dia 1º de dezembro, é comemorado o Dia Nacional da Luta contra a Aids, doença transmitida pelo vírus HIV, que teve seu primeiro caso notificado no mundo em 1977 e no Brasil em 1982, e continua sendo um dos maiores problemas da atualidade seja por seu caráter pandêmico como por sua gravidade. O Brasil tem cerca 656.701 casos registrados (condição em que a doença já se manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico.

 
E é demasiadamente preocupante perceber que milhares de pessoas se descuidam de sua saúde sexual, podendo assim permitir que seu organismo possa estar sujeito a adquirir infecções transmitidas por vírus. Mas, o que leva uma pessoa a se descuidar? Quais são os aspectos psicológicos por trás desse comportamento?
 
Segundo o psicólogo e escritor Alexandre Bez, obsessão e compulsão sexual, impulsividade, carência, necessidade de auto afirmação, compensação psicológica, fantasia, imaturidade, entre tantos outros fatores psicológicos, podem desencadear uma irrefreável e irrestrita conduta sexual. O psicológico quando acionado pela compulsão ou simplesmente pelo desejo, pode não dar importância ao que realmente importa: sexo seguro, principalmente quando esse acontece em uma balada ou em qualquer outro lugar, pensasse apenas no prazer.
 
Nesta data devemos lembrar que sexo é saúde, vida e afasta os componentes neuróticos que naturalmente nos assolam no pragmatismo diário. Segundo o psicólogo, a vida de um portador muda totalmente quando ele descobre. Portanto, devemos nos prevenir sempre, porque não existe cura para a doença apenas tratamento para que ela possa ser controlada. “Ainda há muito preconceito, e muitos portadores quando descobrem serem soropositivos, acabam tendo distúrbios de comportamento, como depressão e abuso de álcool e drogas. É necessário um acompanhamento de um psicólogo para que o portador possa enxergar a doença não como uma sentença de morte para assim ter uma qualidade de vida melhor.”, diz Bez.
 
Previna-se e ajude a erradicar a doença!