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Por uma produção mais limpa nos hospitais
20/04/2010

Em meio aos avanços da tecnologia e diversas descobertas, a criatividade tem sido um caminho eficiente para enfrentar diversos problemas que a sociedade atual encara. Isso se dá também na gestão ambiental, com o desenvolvimento de tecnologias pela proteção ao meio ambiente, a partir de estudos que indicam soluções e alternativas para minimizar impactos. A área da saúde, em especial os hospitais, não está fora desse cenário. Com o intuito de esclarecer essa relação, o engenheiro da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Flávio de Miranda Ribeiro, participa da mesa de debate do 19º Congresso da Federação de Santas Casas do Estado de São Paulo (Fehosp), que acontece entre 21 e 23 de abril, em Atibaia. “O conceito de produção mais limpa começou com a indústria e tem se expandido para outras atividades econômicas, como o comércio e a prestação de serviços. A produção mais limpa, de maneira concisa, se fundamenta na prevenção e na redução dos impactos ambientais na fonte. Iniciativas como reciclagem, reuso, redução de consumo de água e energia e de produção de resíduos são alguns exemplos”, comenta Ribeiro. Ainda de acordo com o especialista, os modelos dessa gestão evoluíram e hoje também são considerados fundamentais na redução de custos. “É um investimento que tem retorno, é possível, além da melhoria desempenho, diminuir gastos. Pretendo demonstrar essa realidade para os gestores e administradores de hospitais presentes no encontro”. A produção mais limpa é um grande campo para os hospitais. Ou melhor, os hospitais são um grande campo para a P+L, afirma o engenheiro. “A infraestrutura de um hospital, com água quente, ar condicionado, ar comprimido, oferece potencial para a prática da produção mais limpa. É importante mostrar quais os exemplos deste conceito e como podem ser aplicados na gestão hospitalar e no aprimoramento do seu desempenho”.