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Captação de recursos é destaque da programação científica
09/05/2014

Coordenada por Milton Tedde, diretor da Fehosp e provedor da Santa Casa de Marília, a mesa cerimonial da tarde de ontem (8), colocou em debate a Captação de Recursos e contou com a participação de Antonio Luiz Cesarino de Morais Carvalho, presidente da FEBEC, Ricardo Ewald, diretor de Relações Institucionais do Hospital Evangélico de Vila Velha, Rodrigo Alvarez, representante do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), e Antonio Eduardo Francisco, provedor da Santa Casa de Misericórdia de Limeira.

 
Entre as formas de captação de recursos, Antonio Luiz Cesarino explicou sobre os leilões, o Pronon, a Nota Fiscal, as emendas parlamentares, o telemarketing e as subvenções municipais. “É extremamente importante fazer essas captações, imprescindível, mas o que deveria acontecer mesmo é recebermos pelo serviço que prestamos. A captação é importante para um plus e não para fazer o básico, o necessário. Esse recurso tem que ser utilizado para uma melhoria e não para fechar as contas no fim do ano”, opinou. Ricardo Ewald falou sobre o Projeto Luz, um projeto especial da instituição para captar recursos. “As pessoas doam a partir de R$1 na conta de luz, e hoje já temos mais de 40 mil doadores mensais”, contou.  
 
Segundo Rodrigo, especialista na área, os números de doação no Brasil comparado com o de outros países ainda são muito baixos. “Falta a cultura do pedido, da solicitação de uma forma interessante, que empolgue as pessoas”, opinou. “A captação de recursos é uma profissão. Quanto mais tratarmos esse tema como um tema profissional, e estimularmos que nas nossas instituições essa área seja tratada com um investimento adequado e a profissionalização adequada mais teremos sucesso no tema”, completou. “Quando estamos captando recursos, é importante se perguntar qual ramo que atuamos, da solicitação de recursos ou da transformação social? Com certeza é a transformação social, um processo que envolve governo, ONGs, empresas, doadores e a comunidade, a mobilização de todos os setores para criar mudança”, acrescentou. Antonio Eduardo Francisco finalizou as apresentações contando sua experiência na Santa Casa de Limeira, com a criação de um grupo de trabalho para fortalecer a marca e imagem corporativa da instituição. “Use bem o recurso pois este é o cartão de visita para futuras captações”, disse.