Captação de órgãos e tecidos aumenta 132% no Hospital de Base de São José do Rio Preto
09/02/2015
Médicos e demais profissionais da Funfarme – Fundação Faculdade Regional de Medicina envolvidos no diagnóstico de doador, captação e transplante de órgãos e tecidos comemoram um crescimento muito importante do número de notificações de potenciais doadores e de órgãos captados. O número de notificações mais do que dobrou nos últimos cinco anos, saltando de 50, em 2009, para 113, em 2014. Só no último ano em relação a 2013, o aumento foi de 20%.
Este aumento expressivo fez com que o Hospital de Base de Rio Preto passasse da 13ª posição, em 2009, para a 2ª posição, no ano passado, entre as instituições que mais notificam doadores de órgãos e tecidos no Estado de São Paulo. Em 2009, a média foi de 3 notificações por mês. Em 2014, mais do que dobrou: média de 6,3 notificações/mês.
Para que estes resultados fossem alcançados, tem sido fundamental o empenho e a participação dos profissionais das UTIs do Hospital de Base de Rio Preto e Hospital da Criança e Maternidade, instituições que formam o complexo hospitalar da Funfarme, um dos maiores do interior do Estado de São Paulo. “Eles diagnosticam a morte cerebral e mantêm o potencial doador em condições ideais para o transplante”, explica Dr. João Fernando Picollo, Diretor Clínico do Hospital de Base de Rio Preto e coordenador do Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos com atuação na região Noroeste do Estado.
Também aumenta muito o total de notificações feitas por outros hospitais
O aumento das notificações deve-se também ao verdadeiro “trabalho de formiguinha” que os profissionais da Funfarme têm realizado nos últimos anos, reunindo-se com as diretorias dos hospitais da região para sensibilizá-los e mobilizar suas equipes para avisar sobre a existência de doadores em potencial. Como resultado, as instituições de Saúde que respondiam por menos de 8% das notificações de doadores de córneas, entre 1996 e 2009, no ano passado totalizaram 51% das notificações. Para alcançar estes resultados e ampliá-los, reuniões e treinamentos têm sido feitos, capacitando os profissionais das instituições de saúde na região. Recentemente, as enfermeiras Angélica Tamiya e Daiane Xavier, da Santa Casa de Santa Fé do Sul, permaneceram por três dias no Hospital de Base de Rio Preto aprendendo como é o processo de notificação e captação dos órgãos.
* Informações do Hospital de Base de São José do Rio Preto