Fone: (11) 3242-8111 Fax: (11) 3112-0554 | Endereço: Rua Libero Badaró, 158 – 6º andar – São Paulo – SP

JAIR BOLSONARO RECEBE REPRESENTANTES DAS SANTAS CASAS
25/02/2019

Em meio aos trabalhos de transição para o novo governo, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), o Presidente Eleito Jair Bolsonaro recebeu, na tarde dessa terça-feira, 20, diretores da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB, federações estaduais e instituições filantrópicas de saúde.

Na ocasião, os representantes do segmento entregaram ao novo presidente uma carta aberta, manifestando sua confiança na implementação de ações e políticas de gestão pelo novo governo - que venham a melhorar a qualidade no atendimento da saúde pública no Brasil.

Liderada pelo presidente da CMB e diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti, o encontro contou com a presença de representantes de outras federações. Na oportunidade, Rogatti destacou a importância da atuação das santas casas e hospitais filantrópicos, hoje responsáveis por mais de 50% dos atendimentos no SUS e quase 70% dos atendimentos de alta complexidade e ressaltou total apoio ao nome indicado para o Ministério da Saúde, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS).

“Vamos continuar lutando e com a certeza de que todos aqui presentes vamos apoiar o deputado Mandeta para que ele faça uma gestão profícua no Ministério da Saúde”, disse.

Após ouvir atentamente o grupo, Bolsonaro afirmou que vai observar as dificuldades das santas casas e hospitais filantrópicos com a devida atenção e garantiu priorizar a redução de impostos. “Vamos nos empenhar para buscar uma solução, não só para as dívidas existentes, mas para uma melhor economia. Em se destravando a economia, entra mais dinheiro no caixa, sem aumentar impostos, claro. Essa é a intenção”, garantiu o novo presidente.

Pontos da carta

Com objetivo de contribuir com o governo que se inicia em breve, os signatários destacaram pontos importantes na carta ao novo presidente. Entre eles: revisão do modelo de custeio, remuneração e financiamento das santas casas, solução para o passivo financeiro atual decorrente do sub financiamento das operações pelo SUS; revisão das parceiras público-privadas para gestão das unidades de saúde da rede pública; valorização das entidades que atuam nos procedimentos de média e alta complexidade hospitalar e; fortalecimento da política de ensino profissionalizante e universitário pelos hospitais de ensino da rede de hospitais filantrópicos.

Em suma, a principal demanda das Santas Casas hoje é que o governo redistribua a verba da tabela de pagamento do Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a eficiência e volume de atendimento dos hospitais.


Assessoria de imprensa: Predicado Comunicação