CMB DEBATE COM MEMBRO DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA O FUTURO DO SETOR FILANTRÓPICO
17/07/2020
Representantes da CMB participaram nesta quarta-feira (8/7) de reunião virtual com os membros da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia – o secretário especial Carlos Alexandre da Costa e o secretário de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, Gustavo Ene, para discutir sobre a necessidade de ações que auxiliem na sustentabilidade do setor filantrópico.
Por parte da CMB, participaram o presidente da Confederação, Mirocles Véras; o vice-presidente, Flaviano Feu Ventorim; o presidente do Conselho Consultivo, Carlos Augusto Meinberg; o diretor de governança SUS e vice-presidente do Conselho Consultivo, Gonçalo de Abreu; o diretor de governança – Hospitais de Ensino, Roberto de Sá Menezes; o diretor de governança – Saúde Suplementar, Wilson Ascencio; o assessor legislativo da CMB, José Luiz Spigolon, além do diretor geral da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Julio Dornelles de Matos.
Na ocasião, a CMB expôs a relevância dos hospitais filantrópicos, não somente para a área da Saúde, mas também econômica. “Empregamos mais um milhão de pessoas e, indiretamente, mais de quatro milhões. Somos altamente importantes para a economicidade brasileira”, destacou o presidente da CMB. No entanto, a Confederação ressaltou a dificuldade financeira que as instituições atravessam, já que os repasses recebidos pelos atendimentos via SUS (Sistema Único de Saúde) não cobrem os serviços prestados. Com isso, muitas instituições correm o risco de fecharem as portas. “Atendemos mais de 50% das demandas de média complexidade, mais de 70% da alta complexidade, nos configurando como a maior rede hospitalar do país. Porém, temos um déficit, em média, de 55% entre custos e receitas. Diante disso, há risco de termos um problema nacional no setor da saúde, com a não continuidade da sustentabilidade de nossas ações”, salientou Véras.
As reivindicações para intermédio da esfera federal na questão foram passadas ao representante do Ministério da Economia, que se colocou à disposição para encaminhar o diálogo.
Escrito por CoCMBmunicação CMB
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