Secretaria de Estado orienta Santas Casas a incorporar Gestão Transversal
25/06/2015

 

O entendimento de que o campo da gestão hospitalar não está restrito a especialistas e que todos os envolvidos no processo assistencial são também gestores de seu próprio processo de trabalho levou a Santa Casa de Piracicaba a atender ao chamamento da Secretaria de Estado da Saúde e incorporar conceitos e ações que promovam a gestão transversal e participativa.

A proposta é favorecer a organização do trabalho tendo-se por base objetivos comuns e não exclusivamente o saber das profissões e categorias profissionais.

 

“A ideia é priorizar o pensar e o fazer coletivo, com foco no trabalho em equipe e nos colegiados de forma a motivar os profissionais e maximizar a dinâmica de integração de todos os membros da equipe que assiste ao paciente de forma direta ou indireta, agilizando o realinhamento dos processos e alimentando melhorias diária, tendo-se como prioridade o paciente e os profissionais de saúde”, pondera a administradora Vanda Petean, que participou recentemente do projeto "Hospitais de Referência em Humanização”, coordenado pelo Núcleo Técnico de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde.

 

“A Santa Casa de Piracicaba foi uma das instituições selecionadas pelos Articuladores de Humanização do Estado a participar do projeto a partir do interesse que demonstrou em conhecer e implantar algumas das ações apresentadas no encontro por hospitais considerados referência em humanização, a exemplo do Hospital Estadual Américo Brasiliense, Hospital Estadual São Mateus, Hospital Geral de Itapecerica da Serra, Hospital Geral de Cotia, Hospital Geral de Pirajussara e CRT AIDS”, disse Vanda.

 

BOX- Projeto propõe mudanças nas práticas de saúde
 

A administradora Vanda Petean explica que o projeto propõe mudanças nas práticas de saúde e nas formas de organização do trabalho através de parcerias para multiplicação, disseminação e capacitação com vistas à implementação dos princípios, estratégias e dispositivos da Política Nacional de Humanização (PNH) e das linhas de ação da Política Estadual de Humanização (PEH). 

 

“O modelo de gestão participativa proposto apóia-se numa postura ética e administrativa na qual os diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde compartilham da responsabilidade pela promoção de uma assistência efetiva, solidária, integrada, afetiva, acolhedora e digna”, explica Vanda, exaltando o apoio técnico e metodológico concedido pelo Núcleo Técnico de Humanização do Estado para melhoria dos processos assistenciais e de gestão.

 

Segundo a coordenadora do Núcleo Técnico de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde, Eliana Ribas, na prática, trata-se de impulsionar o esforço coletivo dos envolvidos para que o Hospital promova mudanças nas práticas de saúde e nas formas de organização do trabalho, criando estratégias que favoreçam o acesso e a integralidade da atenção à saúde, a articulação em rede dos serviços nos diversos níveis de atenção, a integração de ações, programas e equipes e a participação colaborativa de gestores, trabalhadores e usuários do sistema.

*Informações Santa Casa de Piracicaba