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CENÁRIO DA SAÚDE NOS ÚLTIMOS ANOS E FERRAMENTAS DE GESTÃO HOSPITALAR SÃO DISCUSSÕES ABORDADAS NO PRIMEIRO DIA DO 20° AUDHOSP E 6°AUDHASS
22/09/2022

A programação do 20° AUDHOSP e 6° AUDHASS teve início nessa quarta-feira (21). Os debates das primeiras mesas dos eventos científicos trouxeram atualizações do cenário da Saúde.

O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) foi tema das primeiras discussões do AUDHOSP. André Luiz de Almeida, especialista em informações e sistemas de saúde e cientista de dados na Techtools Numb3rs, discursou sobre o CNES e o impacto no resultado para os estabelecimentos. Já o impacto das informações entre prestador e gestor e seus cuidados foi a temática abordada pelas palestrantes Luanna Silva da Costa, gerente do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde na Coordenação-Geral de Gestão de Sistemas de Informações em Saúde (CGSI/DRAC/SAES/MS), e Norma Suely Ferreira Souza Américo, responsável técnica pela área de processamento dos Serviços de Saúde SUS – Estado de São Paulo. Luís Antônio Preto, diretor da Divisão de Sistemas de Produção e Cadastro do SUS da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, também integrou a mesa. Na ocasião, os tópicos sobre processo nacional, estadual e municipal foram pontuados individualmente.

“Falar sobre as competências do CNES, sua aplicação e monitoramento é necessária, por isso, destrinchamos os serviços especializados, habilitação, dados dos profissionais, e R.A.A.S, como Cartão Nacional de Saúde (CNS), Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e Identificador Nacional da Equipe (INE)”, comenta Luanna Silva. Segundo a palestrante, as tabelas são importantes para os profissionais que atuam nos hospitais.

Dinâmicas entre congressistas foram coordenadas pelo por Rafael Cristofoletti, jornalista e Leader Coach, e Washington Migotto, educador e consultor em processos de desenvolvimento profissional e comportamental com grupos corporativos, na terceira mesa do congresso. As ações envolveram atividades em grupo visando a interação e troca de experiências entre os presentes.

Brunno Ferreira Carrijo, diretor do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência – DAHU - SAES/MS), esteve à frente da palestra sobre políticas de atenção hospitalar. O palestrante apresentou mapeamentos sobre hospitais, leitos de UTI, cuidados continuados, e outros. “O mapeamento tem como objetivo construir de forma qualificada o atendimento à saúde e o processo de trabalho, para que traga como resultado as melhores escolhas dentro de uma rede de atenção, da linha de cuidado e das políticas prioritárias do Ministério da Saúde, como políticas de Estado que podem garantir à sociedade o direito à saúde digna”, disse Brunno Ferreira.

Voltando-se para orientações e critérios diagnósticos, a mesa 5 do AUDHOSP promoveu o debate sobre cirurgias prioritárias (Portaria nº1388) com a participação do médico especialista em Saúde Pública e Gestão Pública da Saúde, José dos Santos, e Sílvia Francisca Batista da Silva, Analista de Tecnologia da Informação, responsável pelas áreas de faturamento SUS, convênios, particular, repasse médico, auditoria e glosa da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.


Dentre os tópicos da discussão, José dos Santos pontuou como identificar as espécies (curativo especial ou curativo II, toracoscopia como cirurgia ou exame diagnóstico, hemodiálise na AIH agudo ou crônico).


Relatório de advertência do SIASUS foi o tema do debate realizado por Andrea Guedes Weingrill, diretora técnica do Grupo Normativo de Auditoria Controle de Saúde – GNACS/SES, durante a mesa 6 do congresso.

A programação do AUDHASS teve início com o debate sobre o status do mercado de Saúde Suplementar sob a ótica do Agente Regulador ANS, representante das operadoras de autogestão e das Operadoras Filantrópicas. A discussão foi realizada por Celina Maria Ferro de Oliveira, gerente de padronização, interoperabilidade e análise de informações da ANS (Agência Nacional de Saúde), Valdir Pereira Ventura, CEO do Grupo São Cristóvão Saúde, e Amanda Bassan, gerente regional GR-SP da Fundação Assefaz.

“A capacitação profissional é extremamente importante. O AUDHASS é uma grande oportunidade para que possamos aprender uns com os outros para que possamos promover melhorias nos nossos processos, na qualidade, inovação e expansão. Assim, a verticalização irá continuar”, comentou Valdir Pereira Ventura durante o debate.

A discussão sobre os novos procedimentos incorporados ao Rol ANS, a partir das discussões do COSAÚDE, foi realizada por Daniel Barauna, advogado com mais de 25 anos de atuação na área do Direito Sanitário, com ênfase na Filantropia e Saúde Suplementar.

Na terceira mesa do AUDHASS, Caroline de Paula Navarro, especialista em OPME (Órtese, Prótese e Material Especial) e fundadora da DPN Consultorias em Saúde, e Reginaldo Ramos Oliveira Junior, gerente de TI/Negócios Andrei Publicações Médicas e Farmacêuticas, apresentaram o cenário da Saúde Suplementar dos últimos três anos, e reforçaram a importância das tabelas de referência para a cobrança de Materiais e Medicamentos.

“Deixamos algumas dicas para os profissionais que atuam com tabelas como OPME, como padronização de cadastro, ferramenta de gestão com indicadores, protocolos clínicos e normas para uso do DMI, e núcleo de inteligência para OPME”, disse Caroline de Paula. Ao longo do debate, Reginado Ramos ficou à frente da discussão sobre a tabela Brasíndice.

Sistemas de apoio ao faturamento e glosa e a sua evolução foi o tema da mesa 4, comandada por Artur Fernando Giovanella, analista de inteligência em auditoria na Dynamix Software, e Hélio Girotto Franqui, diretor da Avatar Soluções em Saúde. Além de explanar sobre sistemas de faturamento, os palestrantes trouxeram o debate sobre automação, processos e auditoria.

A programação terá continuidade nesta quinta-feira (22), com mais debates para fortalecer as atividades promovidas pelos setores de auditoria e faturamento. Não Perca!


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