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Dia D Estadual da Saúde reúne cerca de 300 pessoas na luta pela saúde pública, em São Paulo
14/07/2015

O Dia D Estadual da Saúde aconteceu nessa segunda-feira, dia 13/7, em grande parte das capitais do país. Em São Paulo, 26 entidades de todo o estado se reuniram na Assembleia Legislativa em prol da saúde pública. Esta foi a segunda ação do movimento nacional “Acesso à saúde - Meu direito é um dever do Governo”, que teve início no último dia 29 de junho.

O evento, que reuniu cerca de 300 pessoas, contou com a presença de autoridades da área da Saúde. Na mesa de debate, estavam o representante do deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar Itamar Borges, Silvério Crestana, o secretário adjunto de Saúde de São Paulo, Wilson Pollara, que representou o secretário de saúde de São Paulo David Uip e o CONASS (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) e a prefeita da cidade de Ourinhos, Bélkis Fernandes.

Além deles, também estavam na mesa o representante do CFM (Conselho Regional de Medicina), Ruy Yukimatsu Tanigawa, o presidente da Fehosp e CMB, Edson Rogatti e o presidente da Abificc (Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Cancer), Pascoal Marracini. Outra autoridade presente no evento foi o deputado federal Fausto Pinato.

Na abertura do encontro, a gerente técnica da Fehosp, Maria Fátima da Conceição, apresentou um panorama do setor filantrópico aos convidados, mostrando a defasagem da tabela SUS e a importância das entidade no atendimento à população.

O secretário adjunto Wilson Pollara reconheceu o atendimento eficiente dos hospitais, comentou a ampliação do projeto SUStentáveis e reforçou que a organização do sistema público de saúde também é necessária. “Além de mais subsídios federais, os pacientes devem receber orientação do Estado sobre qual entidade devem procurar para determinado atendimento”, afirmou Pollara.

Para Edson Rogatti, o atendimento aos usuários do SUS pelos filantrópicos pode acabar se não houver mudanças. “Em 2014, a dívida dos nossos hospitais era de R$17 milhões e este ano pode chegar aos R$21 milhões. Não é possível sobreviver desta forma”, afirma Rogatti.

O movimento nacional continua e no próximo dia 4 agosto, as entidades de todo o pais irão se reunir em Brasília para o Dia D da Saúde.