SUPERLOTAÇÃO NA SANTA CASA: DIREÇÃO PEDE QUE PACIENTES SEJAM ENVIADOS A OUTROS HOSPITAIS DE RIBEIRÃO
17/08/2023
A direção da Santa Casa de Ribeirão Preto emitiu um alerta aos órgãos competentes, nesta quarta-feira (16), informando a superlotação do hospital.
De acordo com a instituição, a situação dificulta o atendimento a novos pacientes, mesmo em vaga zero, recurso essencial para garantir acesso imediato as pessoas com risco de morte ou sofrimento intenso.
Em entrevista a EPTV, o diretor técnico da Santa Casa, Marcelo Puga, informou que, só no setor da ortopedia, 44 pacientes aguardam a realização de procedimento cirúrgico em caráter de urgência e emergência.
A instituição pede que os pacientes sejam enviados a outros hospitais da cidade, para que haja reorganização do fluxo interno.
“DIARIAMENTE NÓS TEMOS ENVIADOS ESSES OFÍCIOS, DUAS, TRÊS VEZES AO DIA, AOS ÓRGÃOS COMPETENTES, INFORMANDO SOBRE O ESTADO DE SUPERLOTAÇÃO E PEDINDO UM PRAZO DE PELO MENOS 24 HORAS NA INTERRUPÇÃO DE ENVIOS DE NOVOS PACIENTES EM CARÁTER DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, NA TENTATIVA DE QUE A GENTE CONSIGA SE ORGANIZAR INTERNAMENTE A DAR VAZÃO A TODOS ESSES PACIENTES QUE AQUI ESTÃO”, DISSE MARCELO PUGA.
O diretor técnico relembra que o cenário atual é constante, e que a chegada de pacientes é muito maior do que a saída, o que prejudica os trabalhos e fazem com que a Santa Casa não consiga dar conta da demanda pelo alto volume.
Outro lado
Por meio de nota enviada, a Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto informou que “são encaminhados para a Santa Casa e demais hospitais de alta complexidade, os casos considerados graves e de necessidade de atendimento cirúrgico de urgência, visto que são absorvido os casos leves no Hospital Santa Lydia.”
Eles ainda disseram que realizam reuniões com os hospitais do município, HC-UE e da região periodicamente para melhorar os fluxos.
Já a Secretaria de Estado da Saúde, disse que a Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross), “possui um sistema on-line que funciona 24 horas por dia e busca vagas disponíveis em diversas unidades de saúde (não apenas nos hospitais estaduais) na região de origem do paciente e com disponibilidade e capacidade para atender cada caso, priorizando os mais graves e urgentes.”
A Cidade On