OFICINAS TEMÁTICAS EXPLORAM INOVAÇÃO, PROMOVEM INTEGRAÇÃO E INSPIRAM DEBATES TRANSFORMADORES
20/09/2023
Ao longo do primeiro dia do 21º AUDHOSP e 7º AUDHASS (19), foram realizadas oficinas com assuntos técnicos para estimular o aprendizado dos profissionais que atuam na área da saúde, especialmente nos setores de auditoria e faturamento.
A oficina 1, denominada “Aprendendo a ler os sinais do papiro: Contratualização”, recebeu a moderação de Katia Regina de Oliveira Rocha, advogada especializada em Direito da Saúde. Durante a programação, três tópicos foram apresentados. “A visão da gestão municipal”, tema trazido por Elaine Giannotti, assessora técnica do COSEMS/SP, abordou sobre como agregar metas qualitativas em contratos de gestão, incluindo metas de qualidade, capacidade e outros indicadores, visando conferir os pontos de interesse da gestão.
A segunda apresentação foi voltada ao debate sobre “Prestador filantrópico e negociação com corpo clínico referente a contratualização com o SUS”, apresentado por Miqueias Alves de Oliveira, administrador hospitalar na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Epitácio. Ele destacou o diálogo entre prestador e gestor, e fatores ligados ao financeiro, faturamento e administrativo foram pontuados para estimular o entendimento de que o objetivo em comum deve estar conectado à humanização no tratamento do paciente.
A atividade teve continuidade com a temática “Visão do Prestador e tomada de decisão na negociação com gestores internos e externos”, apresentada por Sandra Cruz, gestora auditora e enfermeira com experiência em glosas SUS e faturamento hospitalar, e Daisy de França Fagundes, gestora de faturamento no Hospital Santo Amaro.
Na oficina 2, o tema “ElastiCNES uma ferramenta poderosa, e os novos caminhos do CNES” foi apresentado por Luanna Costa, gerente do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde na coordenação geral de Gestão de Sistemas de Informações em Saúde (CGSI/ DRAC/SAES/MS). A apresentação contou com a interação dos congressistas no debate sobre as novidades no CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), aprofundando-se sobre cadastros, regras, volume de profissionais e contextos ambulatoriais. A palestrante elencou que as informações são inseridas com critérios, avaliações prévias e portarias locais publicadas, incluindo categorias importantes, como equipamentos, serviços especializados e instalações físicas. Ainda pontuou o comparativo no CNS profissional, migração de cartão nacional, que iniciou em maio de 2022 com mais de 1,2 milhão profissionais higienizados.
A moderação do debate foi realizada por Luís Antônio Preto, diretor da Divisão de Sistemas de Produção e Cadastro do SUS da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
“Aprendendo a ler os sinais do papiro na Saúde Suplementar e SUS: Auditoria e Regras de Faturamento em Sistemas” foi o tema da oficina 3, apresentada por Artur Fernando Giovanella, analista de negócios no Doutor Marvin. A ação contou com a participação massiva dos congressistas que, através de recursos digitais, aprofundaram o entendimento sobre análises de contas, sistemas, dados e logicas de processos de integração, para facilitar a auditoria de contas, pagamento ao prestador e recebimento do governo. A atividade teve a participação de Claumir dos Santos, representante do Dr. Marvin e diretor da Dynamix Software.
Segundo Rogério Medeiros, coordenador científico do AUDHASS, as oficinas apresentam um ciclo integrado de temáticas. “Eu começo cadastrando a partir do CNES, aprendo as regras e aponto o volume de profissionais e quais são os contextos que eu preciso cadastrar. A seguir, vou contratualizar todo esse processo, depois tenho que faturar, encerrando por auditar tudo isso com um sistema. Então, a gente está tentando seguir todo o ciclo, fazendo dele uma roda perfeita nesse processo”, explicou.
Predicado Comunicação