14 º Audhosp a todo vapor
16/09/2015
Primeiro dia de Congresso acolhe participantes e oferta atendimento personalizado
Com o tema Reavaliar Relações e Apostar no Sucesso tem início o 14º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Gestão e da Assistência Hospitalar, promovido pela Fehosp, com 570 inscritos.
Os congressistas foram recebidos em Águas de Lindóia com bom tempo e um pré-congresso sobre auditoria no Sistema Único de Saúde - SUS, um curso exclusivo para auditores da Gestão Municipal e Estadual, além das oito salas de atendimento personalizadas (faturamento SIA, faturamento AIH, sistemas de informação CNES e CNS, SISCOLO, SISMAMA, SISPRE e SISCAN, SIA (BPA, APAC, RAAS), SIH E CIHA (SISAIH01, SIHD E CIHA), TabWin e faturamento de convênios privados e auditoria de convênios privados. Para as salas de atendimento foram 186 inscritos.
Para a primeira palestrante do Audhosp, Adelina Maria Melo Feijão, coordenadora geral do DENASUS, do Ministério da Saúde – MS, esse palco é essencial para aproximar os atores.
“Essa nossa primeira atividade pretende dar uma visão global sobre o Sistema Nacional de Auditoria. É fundamental discutirmos o sistema e incorporá-lo como uma ferramenta contínua de gestão, não apenas para o gestor local, mas também para o hospital. Precisamos compreender que auditoria permite ter indicadores, avaliar e que de fato pode trazer resultados que vão além do faturamento, melhorando a qualidade do atendimento e efetivamente do serviço, além da transparência. Sem dúvida, a maior dificuldade deste público é em relação às autorizações de procedimentos específicos, mas é preciso também essa visão mais ampla e colaborativa do sistema”, enfatiza a técnica do MS.
“Essa nossa primeira atividade pretende dar uma visão global sobre o Sistema Nacional de Auditoria. É fundamental discutirmos o sistema e incorporá-lo como uma ferramenta contínua de gestão, não apenas para o gestor local, mas também para o hospital. Precisamos compreender que auditoria permite ter indicadores, avaliar e que de fato pode trazer resultados que vão além do faturamento, melhorando a qualidade do atendimento e efetivamente do serviço, além da transparência. Sem dúvida, a maior dificuldade deste público é em relação às autorizações de procedimentos específicos, mas é preciso também essa visão mais ampla e colaborativa do sistema”, enfatiza a técnica do MS.
O médico Vanderlei Soares Moya, diretor técnico do GNACS – Componente Estadual de Auditoria de São Paulo, também membro da Comissão Científica do Audhosp, que realizou uma série de atendimentos sobre faturamento AIH, contou que as angústias dos participantes continuam sendo a relação faturista e auditor.
“As dificuldades são diversas, há particularidades em determinadas regiões, mas na grande maioria o problema, as dificuldades são as mesmas: de um lado o faturista com o desejo de registrar tudo que é realizado esbarrando em dificuldades do sistema e protocolos distantes da realidade e de outro um auditor que se sente desamparado de informações que se apoia no poder de fiscalização e muitas vezes no entendimento de um gestor local com pouca experiência com dificuldades de considerar as colocações do faturista nas decisões. É preciso mudar o olhar. Os dois atores querem de fato executar um trabalho que traduza o melhor resultado para o gestor e para o hospital, as regras não podem ser cegas, o objetivo precisa ser comum. Não há ou não deveria existir um cabo de guerra nessa relação”, explica Vanderlei.
“As dificuldades são diversas, há particularidades em determinadas regiões, mas na grande maioria o problema, as dificuldades são as mesmas: de um lado o faturista com o desejo de registrar tudo que é realizado esbarrando em dificuldades do sistema e protocolos distantes da realidade e de outro um auditor que se sente desamparado de informações que se apoia no poder de fiscalização e muitas vezes no entendimento de um gestor local com pouca experiência com dificuldades de considerar as colocações do faturista nas decisões. É preciso mudar o olhar. Os dois atores querem de fato executar um trabalho que traduza o melhor resultado para o gestor e para o hospital, as regras não podem ser cegas, o objetivo precisa ser comum. Não há ou não deveria existir um cabo de guerra nessa relação”, explica Vanderlei.
Sueli Friósi Lopes, gerente administrativa da Unimed de Votuporanga, também membro da comissão científica do AUDHOSP, ficou encarregada do atendimento da sala de faturamento e auditoria de convênios privados.
“Nosso tema renderia uma sala específica nesse congresso. Já é um desejo desta comissão e da Fehosp promover mais oportunidades sobre o faturamento e auditoria dos convênios privados. A forma de remuneração, a lógica do faturamento, da tabela de convênios é muito diferente do SUS. Inclusive na maioria dos hospitais é realizada por equipes distintas. A relação é diferente e essa é uma fonte importante de recursos para o hospital.
Hoje há muitas dificuldades, muitas glosas sem justificativas ou sem base em protocolos e uma equipe despreparada não conseguirá se posicionar diante destes convênios. Precisamos pensar, compreender e ter uma relação diferenciada com estes convênios”, alerta Sueli.
“Nosso tema renderia uma sala específica nesse congresso. Já é um desejo desta comissão e da Fehosp promover mais oportunidades sobre o faturamento e auditoria dos convênios privados. A forma de remuneração, a lógica do faturamento, da tabela de convênios é muito diferente do SUS. Inclusive na maioria dos hospitais é realizada por equipes distintas. A relação é diferente e essa é uma fonte importante de recursos para o hospital.
Hoje há muitas dificuldades, muitas glosas sem justificativas ou sem base em protocolos e uma equipe despreparada não conseguirá se posicionar diante destes convênios. Precisamos pensar, compreender e ter uma relação diferenciada com estes convênios”, alerta Sueli.
Ao final do dia, os participantes foram recepcionados na abertura oficial por toda a comissão científica do evento e pelo diretor-presidente da Fehosp, Edson Rogatti, que destacou a importância deste encontro. “O faturamento de uma Santa Casa ou hospital filantrópico é a base de uma gestão clara e eficiente dos recursos que são disponibilizados às instituições. Por isso, a atividade desenvolvida por cada um de vocês é fundamental para garantir o funcionamento das entidades. Contar com uma equipe bem preparada, capacitada e ciente do cenário atual é uma benção para nossas instituições, que já enfrentam tantas dificuldades. Somos tão cobrados pela gestão e aqui provamos mais uma vez nosso interesse em progredir. Todos sabemos que o que falta são recursos aos hospitais filantrópicos”, discursou o presidente da Fehosp.
A gerente técnica da Fehosp e grande idealizadora do Audhosp, Maria Fátima da Conceição, fez sua calorosa saudação, junto ao bebê, Antony, mascote do Congresso e desejou a todos um bom congresso.
Para finalizar a noite, o palestrante André Azevedo, engenheiro, membro da primeira equipe brasileira no Rally Dakar falou sobre a superação de desafios, com uma pesquisa motivacional que deixou mensagens sobre sonhos, objetivos, planejamento, metas e uma receita: "...o nome da sua maior dificuldade agora é exatamente o mesmo nome da sua maior ou melhor oportunidade", para fechar este dia de muitas expectativas e entusiasmo para troca de experiências e aprendizados.
Bom congresso!