Segundo dia do Audhosp com casa cheia
17/09/2015
Trabalhos da quarta-feira (16) trouxeram intensos debates e muito aprendizado
Ontem, o 14º Congresso Nacional de Auditoria em Saúde e Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar registrou a chegada de novos participantes. São mais de 570 inscritos, sendo 18 Estados presentes (AC, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MG, MS, PA, PE, PR, RJ, RN, RO, RS, SC e SP) e 127 cidades, reafirmando a importância do Audhosp no cenário nacional.
A programação recebeu inúmeros técnicos e profissionais para uma maratona de apresentações e debates.
A manhã foi tomada pela mesa Sistemas de Informação: a convivência entre o antigo e o novo em busca da qualidade da informação (SIGTAP/CNES/SIA/SIH/CIHA/SISRCA/SIHD/CNS), com Luis Antônio Preto, gerente de processamentos da produção SUS da Secretaria Municipal de Saúde de SP, Fábio Campelo Santos da Fonseca, coordenador geral dos Sistemas de Informação MS/SAS/DRAC/CGSI, do Ministério da Saúde – DF, Leandro Manassi Panitiz, consultor técnico e coordenador geral dos Sistemas de Informação do Ministério da Saúde – DF, Daiane Ellwanger Araújo, analista técnica de Políticas Sociais do Ministério da Saúde – DF, Giliate Cardoso Coelho Neto, do Datasus, Rafael Sindeaux, do SISREG.
Luis Antônio Preto apresentou que não há articulação, integração entre os processos de trabalho e sistemas de cada setor da gestão: controle, regulação (autorização), processamento, pagamento e avaliação (indicadores), mas se mostrou otimista. “A gestão da produção da informação é parte importante dos processos de gestão e não deve ser tratada como uma tarefa menor e isolada, pois depende e impacta sobre todas as atividades desenvolvidas.
Precisamos padronizar informações mínimas que permitam a integração das bases de dados e a gestão dos serviços, monitoramento, avaliação e faturamento por meio de sistemas mais moderno e é necessária a revisão sistemática das regras e fluxos do sistema com a participação dos usuários para que contribuam com soluções mais eficazes e eficientes. Essa tarefa é de todos nós”.
Precisamos padronizar informações mínimas que permitam a integração das bases de dados e a gestão dos serviços, monitoramento, avaliação e faturamento por meio de sistemas mais moderno e é necessária a revisão sistemática das regras e fluxos do sistema com a participação dos usuários para que contribuam com soluções mais eficazes e eficientes. Essa tarefa é de todos nós”.
Fábio Campelo Santos da Fonseca falou sobre terminologias clínicas padronizadas para a interoperabilidade entre sistemas e destacou que é necessário mudanças de paradigma que requerem: investimento, inovação e ferramentas modulares e extensíveis.
“São muitos os benefícios para o uso das terminologias clínicas padronizadas, para isso precisamos trabalhar a interoperabilidade entre os sistemas, precisamos implementar a Systematized Nomenclature Of MEDicine – Clinical Terms, que funciona como uma biblioteca de terminologias, conceitos, definições e relacionamentos que deve ser implementada nos sistemas de informação existentes e essa implementação no Brasil será gradativa”, explica o coordenador.
“São muitos os benefícios para o uso das terminologias clínicas padronizadas, para isso precisamos trabalhar a interoperabilidade entre os sistemas, precisamos implementar a Systematized Nomenclature Of MEDicine – Clinical Terms, que funciona como uma biblioteca de terminologias, conceitos, definições e relacionamentos que deve ser implementada nos sistemas de informação existentes e essa implementação no Brasil será gradativa”, explica o coordenador.
O consultor técnico do MS, Leandro Manassi Panitiz, falou sobre o projeto para modernização das bases de dados essenciais e dos sistemas de informação da atenção à saúde no contexto da estratégia de e-Saúde e do RES Nacional. “Existe uma profunda fragmentação das bases de informação do SUS, além de uma grande redundância na produção de informações em saúde no contexto de cada sistema de informação. Não temos as informações mais básicas sobre o processo de atenção à saúde da população brasileira. O CMD está sendo criado para substituir gradativamente os modelos de informação atuais visando a obtenção de dados essenciais da atenção à saúde nas esferas pública, suplementar e privada”, explicou o consultor.
Daiane Ellwanger Araújo apresentou as perspectivas para a implantação do Sistema de Informação do Câncer – SISCAN. “Pretendemos estabilizar as funcionalidades básicas, permitindo ao monitoramento da Política Nacional do Câncer e o envio de informações para faturamento dos prestadores e a migração dos dados para a Coordenação Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas/DAET”.
A manhã contou ainda com um vídeo sobre os Sistemas de Informação: Ciclo de Oficinas Regionais de Regulação, Avaliação e Controle no SUS.
Rafael falou sobre Sistema Nacional de Regulação – SISREG e Giliate abordou o Cartão Nacional de Saúde Digital, trazendo implementações que agradaram muito os participantes. “São inovações aguardadas há muito tempo pelos gestores, prestadores e usuários”, destaca Fátima.
O tema da tarde da quarta foi Contratualização: formalizando a relação com José Luiz Spigolon, diretor geral da CMB – DF, Maria Fátima da Conceição, gerente técnica da Fehosp – SP, Vanderlei Soares Moya, diretor técnico do CNCS – SES/SP e Francisco Torres Troccolli, médico sanitarista de SP.
Para a surpresa dos congressistas, a comissão técnica do Audhosp ainda organizou um happy hour técnico com um bate papo descontraído sobre as dúvidas de cobrança do faturamento, com Maria Fátima da Conceição, Luis Antonio Preto, Vanderlei Soares Moya, José dos Santos, José Luiz Spigolon e Leandro Manassi Panitiz.
Para o happy end, descontração ao som de Giovanna Lopes.