Residentes aprendem a usar técnica endovascular no combate a tumores
01/10/2012

 

Conforme explica o cirurgião endovascular Marcelo José de Almeida, os avanços nesta área são rápidos. Por isso a importância do aprimoramento profissional e domínio de novas técnicas, a partir do uso de novas tecnologias, desenvolvidas para dar mais precisão, eficiência e qualidade no atendimento ao paciente. 

 

O grupo recebeu instruções para executar a chamada embolização de tumor hepático. A técnica consiste em aplicar, por meio de angiografia, a medicação quimioterápica diretamente no núcleo do tumor. O organismo sofre menos com a toxidade dos medicamentos, comum nas aplicações convencionais. 

 

A intervenção feita há cerca de quatro anos tem sido um novo alento principalmente para quem sofre com hepatocarciloma, o popular câncer de fígado. O médico lembra que o órgão é responsável por eliminar as substâncias tóxicas do organismo. Com o comprometimento do fígado, a vítima desse tipo de câncer enfrenta uma batalha a mais durante o tratamento. 

 

A embolização demonstrada durante o workshop é feita com a tecnologia das microesferas. O cirurgião aplica um cateter, que transporta microcápsulas que medem apenas 300 micras, uma unidade de medida usada para frações minúsculas. “Para termos uma ideia do que isso significa, vale lembrar que cada mica tem apenas um milésimo de milímetro”, explica Almeida. 

 

O workshop contou com a participação dos endovasculares Ludvig Hafner e Amauri Porto Nunes, membros da equipe do Sirvan e os cinco médicos que residentes da especialidade. “É uma oportunidade de aprendizado, diálogo e conhecimento. Temos feito constantes trabalhos como este e vamos continuar, a fim de manter a excelência dos serviços prestados”, afirma o médico que coordenou a atividade.

* Informações da Santa Casa de Marília