Todos os clientes da Associação Beneficente Hospital Universitário (ABHU) de Marília que passem por qualquer processo cirúrgico, principalmente, em menos de 30 dias recebe um telefonema da instituição de saúde solicitando ao cliente para que responda um questionário com 19 perguntas como forma de avaliar o procedimento realizado e as opiniões sobre vários assuntos da pessoa que foi atendida. “É uma forma que criamos de monitorar o trabalho que realizamos”, disse a superintendente da ABHU de Marília, Márcia Mesquita Serva Reis, que considera importantíssima a avaliação das respostas. “Temos vários meios de nos comunicar com o nosso cliente, mas esta pesquisa é muito importante para nós”, disse a dirigente mariliense.
O procedimento é avaliar as ações realizadas e monitorado por uma equipe especializada formada por Jaqueline de Souza Rossignoli (Psicológa), Elaine Cordeiro (Psicóloga) e José Ricardo H. Precioso (Administrador de RH). “Eles prepararam, aprovam e avaliam todos os questionários produzidos”, comentou o diretor administrativo da ABHU de Marília, Rodrigo Paiola, que também considera importante este trabalho com os clientes do hospital. “As respostas são colocadas em perguntas fechadas como formar de mensurar quantitativamente cada questão”, frisou o dirigente do hospital local que recebe as informações já tabulada e as utiliza nas reuniões de cada setor. “Reclamações, sugestões e principalmente casos específicos, procuramos analisar com pessoas relacionadas ao caso, para que possamos criar sistemas que possam evitar qualquer tipo de desconforto para ambos os lados no futuro”, analisou.
Com as pesquisas sendo realizadas com frequência e constante, é possível avaliar a equipe de trabalho que passa por adequações de forma contínua. “Nunca estamos satisfeitos”, afirmou Márcia Mesquita Serva Reis, que admite a necessidade de melhoria de forma permanente. “As atividades de um hospital são muita complexas e lidamos com uma adversidade de comportamentos, pensamentos e necessidades que nos obriga a sempre estarmos avaliando nossa conduta”, explicou a dirigente que também recebe as informações e dependendo do caso, interfere de forma direta. “Muitas vezes quando chega até a minha análise já foram tomadas as medidas corretivas”, disse ao não se lembrar da necessitar de intervir drasticamente. “As soluções necessitam ser rápidas e eficazes”, acrescentou.
Por ser algo importante para o dia a dia do hospital mariliense os setores diretamente atingidos e pessoal envolvido pela pesquisa são: Jurídico, Diretoria, SESMT, Enfermagem, Hotelaria, RH, Acomodações, Qualidade da Assistência, Compras, Recepcionista, Tempo de Espera, Internação, Nutrição, Copeiras, UND, Porteiro, Dados Gerais, Serviço Social, Hotelaria, entre outros. “Quando acontece de haver algum relato de qualquer setor, mesmo que seja diferenciado, encaminhamos e nos reunimos com a pessoa responsável”, acrescentou Rodrigo Paiola. “As pesquisa são para todos os procedimentos cirúrgicos, seja pelo Sistema Único de Saúde ou convênios”, reforçou Márcia Mesquita Serva Reis. “A pesquisa também é utilizada como um apontamento ao setor de Controle de Infecção Hospitalar, já que levanta o estado de recuperação do cliente, sendo permitido avaliar e detectar possíveis complicações e infecções hospitalares”, comentou a superintendente hospitalar.
Fonte: Eficaz Comunicação Empresarial