Representantes das Santas Casas fazem curso de captação de recursos em Marília
15/07/2015
A partir desta quarta-feira (15/07) na Santa Casa de Marília, estarão reunidos profissionais dos hospitais de Bauru, Garça, Lins, Marília (Santa Casa e ABHU-Associação Beneficente Hospital Universitário), Martinópolis, Pompéia, Presidente Prudente, Rancharia, Tupã (Santa Casa e Sociedade Beneficente São Francisco de Assis) e Herculândia. Todos participam do projeto de sustentabilidade da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes de São Paulo) desenvolvido pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social). O projeto vai capacitar representantes das Santas Casas para captação de recursos.
Vários hospitais do estado já passaram pela capacitação e desenvolvem projetos para reforma e ampliação de departamentos, construção de cantinas e de estacionamentos com a colaboração da comunidade e de empresas locais.
A superintendente da Santa Casa de Marília, Katia Ferraz Santana, disse que é preciso mudar e profissionalizar. “Vamos acabar com o caráter de passar o pires”, afirmou. O objetivo da entidade é usar as ferramentas das Oficinas de capacitação para melhorar a captação de recursos do hospital.
Durante oficinas realizadas pelo IDIS, os profissionais aprendem como fazer o diagnóstico da situação e identificar as possíveis pessoas e organizações que podem ser mobilizadas, decidir quais as necessidades prioritárias e traçar um plano estratégico para sensibilização da comunidade. Os consultores ensinam ainda como implementar o plano, prevendo os pontos críticos que podem comprometer o projeto.
Para o consultor estratégico e fundador do IDIS, Marcos Kisil, o déficit financeiro das Santas Casas é uma realidade. “Precisamos desenvolver mecanismos para administrar recursos, mostrar resultados e também resgatar a participação da comunidade”, avaliou.
Entre as oficinas, cada unidade recebe a visita de equipes do IDIS para um trabalho de coaching que verifica como os participantes lidam com as “lições de casa” que receberam. A ideia é que cada oficina sirva para retomar e consolidar o conteúdo a partir do que os profissionais encontram na prática.